Com os dias mais frios e chuvosos, e ainda com a oscilação da temperatura e da umidade do ar, entre um clima ora mais seco, ora muito úmido, a exemplo do que se pôde verificar ao longo desta semana, os cuidados com a saúde e a prevenção, em especial junto a grupos de risco, devem ser duplicados. O inverno por si só costuma afetar o organismo de crianças e dos mais idosos e fragilizados. Diante do quadro da pandemia da Covid-19, com a facilidade de disseminação do coronavírus, urge termos máxima atenção para evitar, de todo modo, ambientes que possam colocar pessoas em risco de contágio. Certamente, por esses dias, é imprescindível um mínimo de paciência e de tomada de consciência para não lamentar depois, uma vez que em questão de poucas semanas já estaremos bem mais próximo da primavera.
Portanto, esse é um momento crucial em que toda a população, familiares e amigos, devem estar extremamente unidos, firmes e colaborativos. A cada dia que passa, com o frio, a chuva e a umidade, aumenta o risco de contrair doenças respiratórias normais, como gripe, resfriado e tosse. E diante da inquietação que muitos sentem em relação aos sintomas, e sua confusão com a Covid-19, urge preservarse para não haver a necessidade de acorrer em grande número, e talvez de maneira desnecessária, aos hospitais. Em tais ambientes, é ainda mais natural que as pessoas corram riscos de contágios, de diferentes tipos de enfermidades. São horas e dias para se preservar ao máximo, proteger-se, e evitar de toda forma espaços com aglomeração.
Nesse sentido, a crítica deve ser ainda mais enfática em relação a todos os que, de maneira inconsequente, teimam em não seguir ou não obedecer às orientações dos organismos públicos. Eles não estão apenas colocando em risco a sua própria saúde; estão sendo levianos a ponto de estender essa ameaça a todos os demais, muitos, em especial os idosos, mais fragilizados. E, justamente por tal inconsequência, deveriam ser cobrados, pois atuam para que um cenário até aqui bastante tranquilo, que coloca toda a região sob bandeira laranja, possa acabar mudando para pior em poucas horas.
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Santa Cruz do Sul e o Vale do Rio Pardo vivem um contexto ainda bom. Nunca foram além da bandeira laranja, e estiveram por várias semanas na amarela. Que se esforcem, coletivamente, para não avançar até a vermelha, na qual comércio, serviços e indústria sofrem restrições. Como revela reportagem especial do jornalista Pedro Garcia nesta edição, inúmeros investimentos em curso demonstram que, mesmo em meio à pandemia, a região revela sua capacidade de superação, e que o cenário, logo adiante, tende a ser bastante promissor. Por que colocar tudo isso em risco, a perigo, pela teimosia e pela inconsequência de não fazer o que é certo, e, mais do que certo, obrigatório? Os efeitos positivos, que prontamente advirão dessa união, serão vivenciados por todos.
Um bom final de semana! E com saúde!
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