São falsas as afirmações de um enfermeiro do Rio de Janeiro que diz, em vídeo publicado no dia 10 de junho, que corpos de vítimas da Covid-19 são vendidos por milhões para governos estaduais e municipais. Ele também afirma, erroneamente, que 60% dos óbitos registrados com a doença foram por outros motivos. A verificação foi feita pelos jornais Folha de S. Paulo, O Popular e Jornal do Comercio, por meio do Projeto Comprova.
Segundo o Comprova verificou, a União disponibiliza verbas para que estados possam usá-las para o combate ao vírus – hospitais de campanha e compras de equipamentos de proteção, entre outras ações –, mas não há relação entre o número de infectados e de mortos e os repasses.
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Procurado, o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro informou que não há qualquer investigação envolvendo possíveis fraudes em óbitos por Covid-19 no estado. A Polícia Federal não divulga informações sobre investigações em andamento, mas não há citação de nenhuma apuração envolvendo este tema. A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) não se manifestaram.
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Em entrevista ao Comprova, o autor do vídeo que viralizou nas redes sociais, Anthony Ferrari Penza, que vive em Cabo Frio, disse que pode confirmar suas “denúncias” com relatos de pessoas que buscaram atendimento médico. “Eu tenho provas disso, eu coloco cem pessoas para falar”, declarou Penza – sem apresentar nenhum documento.
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