A Gazeta do Sul dá continuidade ao histórico dos clubes da Liga Integração de Futebol Amador de Santa Cruz do Sul (Lifasc) que disputam a Copa Cultural Lifasc, parceria da Gazeta Grupo de Comunicações com a Lifasc. A competição terá a última rodada da fase classificatória amanhã à noite. Na segunda-feira passada, contemplamos Linha Santa Cruz e Rio Pardinho. Na próxima segunda-feira será a vez de Aliança, Juventude e São José.
E.C. União
Um dos mais antigos clubes do futebol amador santa-cruzense, o União, de Quarta Linha Nova Alta, tem uma rica história, tanto no esporte quanto na integração com a comunidade onde está inserido. Por iniciativa do professor Gastão Waechter, e contando com o apoio dos moradores da localidade, o clube foi fundado em 4 de abril de 1965, com o objetivo de ser mais uma opção de lazer.
O União iniciou sua trajetória mandando jogos no Estádio das Bergamoteiras, como era conhecido seu primeiro campo. As dificuldades eram muitas, especialmente financeiras, o que obrigava muitas vezes jogadores e integrantes da direção a tirarem dinheiro do próprio bolso para custear os gastos com equipamentos e deslocamento ao local dos jogos.
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O tradicional Campeonato do Cinturão Verde – criado em 1978 – alavancou o futebol amador de Santa Cruz do Sul a outro patamar, bem como o União, que foi finalista da competição em 1981.
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Um dos fundadores da Lifasc, o clube nunca chegou a conquistar o título principal com os titulares; entretanto, venceu três vezes o campeonato de aspirantes e também se sagrou campeão municipal em 2015. Em relação à estrutura, possui, além do gramado, ampla sede e vestiários bem equipados. “Não dispomos de arquibancadas, mas há amplo espaço com sombra para as torcidas. Chegamos a receber mais de mil pessoas na final do campeonato do Departamento de Futebol Monte Alverne (DFMA) de 2017”, destaca o presidente, Charles Brutscher.
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Distante cerca de 16 quilômetros do Centro, Quarta Linha Nova Alta é residência de aproximadamente 40 famílias, que se dedicam basicamente às atividades rurais, como plantio de tabaco, cultivo de verduras, criação de gado leiteiro e itens para subsistência. “Morar aqui é muito bom. As pessoas apresentam espírito comunitário, ajudam na organização e trabalham nos eventos da comunidade”, finaliza Charles.
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