“É a primeira região a implantar esse trabalho”, diz delegada sobre presídio feminino de Rio Pardo

Na tarde dessa segunda-feira, 4, começaram a chegar as primeiras apenadas ao Presídio Estadual Feminino de Rio Pardo. A unidade prisional estava desocupada desde julho de 2019, quando começou a passar por reformas. Com recursos do Estado, através da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), foram realizadas melhorias na parte estrutural do prédio. Já através de valores encaminhados pelo Poder Judiciário e com mão de obra prisional, foi concluída a segunda etapa da revitalização, a qual incluiu a parte interna e a ala prisional.

O presídio, que era unidade masculina, se transformou, no decorrer dos anos, em unidade feminina, e servirá de referência para recolhimento das apenadas do Vale do Rio Pardo e das comarcas de competência administrativa da 8ª Região Penitenciária. Nessa segunda, foram recebidas 16 apenadas, mas em torno de 40 mulheres são esperadas. Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, na tarde desta terça-feira, 5, a delegada penitenciária da 8ª Região, Samantha Longo, informou que o projeto é um grande passo. “Com essa ocupação estamos conseguindo projetar nossa região num cenário de extinção de todas as alas mistas. É a primeira região penitenciária do Estado a implantar esse tipo de trabalho”, ressaltou.

Segundo a delegada, serão disponibilizadas 74 vagas no Presídio Feminino de Rio Pardo. “Hoje, o nosso público feminino recolhido nos presídios do Vale do Rio Pardo nos dá um efetivo em torno de 40 mulheres privadas de liberdade. Vamos ampliar de forma direta as vagas no sistema prisional local e, também, alojar de forma digna e dentro da capacidade de engenharia todas as mulheres, que deixam de estar em alas mistas e passam a estar numa unidade de referência de recolhimento feminino”, comentou.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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