A duplicação dos primeiros quilômetros da RSC-287 está prevista para começar no próximo mês, nos trechos urbanos de Santa Cruz do Sul e Tabaí. A obra é uma das mais aguardadas em termos de infraestrutura viária pelos municípios da região central do Rio Grande do Sul. Segundo a Concessionária Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, que administra a rodovia desde 2021, o foco inicial será nas travessias urbanas prioritárias desses dois municípios, conforme estipulado no contrato de concessão. Após a catástrofe climática de maio, a proposta era iniciar os trabalhos nos pontos emergenciais de Venâncio Aires e Candelária, incluindo a reconstrução das duas pontes que desabaram.
No entanto, a concessionária informou que a Secretaria da Reconstrução optou por seguir o cronograma original, priorizando as áreas urbanas de Santa Cruz e Tabaí. Assim que os projetos de reconstrução e duplicação para Venâncio Aires e Candelária forem concluídos e aprovados, novas frentes de trabalho serão abertas nesses lugares, com expectativa de início ainda neste ano.
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Antes da enchente, a previsão da Rota de Santa Maria era entregar os dois primeiros trechos – cerca de um quilômetro em Tabaí e aproximadamente dois quilômetros em Santa Cruz – até o final de agosto deste ano. Agora, a conclusão das obras de duplicação dessas travessias está prevista para agosto de 2025. O detalhamento completo do plano de obras, incluindo prazos específicos e fases de execução, ainda será divulgado pela empresa.
A expectativa é de que R$ 2,7 bilhões sejam investidos ao longo dos 30 anos de concessão para duplicação de 204,5 quilômetros entre Tabaí e Santa Maria. Em Santa Cruz, as obras estão previstas para começar entre os quilômetros 102 e 104,65, iniciando logo após o viaduto do trevo Fritz e Frida e se estendendo até o entroncamento com a BR-471.
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