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Dupla presa com crack e R$ 25 mil em dinheiro nega envolvimento em crime

Registro do dia em que as prisões foram feitas

No mesmo dia da audiência sobre o caso do estuprador de Linha Santa Cruz, na segunda-feira, 16, ocorreu a audiência de instrução sobre a apreensão feita pela BM de 1,024 quilo de crack e R$ 25,8 mil em dinheiro que resultou na prisão em flagrante de dois homens, de 19 e 28 anos, em 31 de outubro deste ano, no Bairro Castelo Branco. Na ocasião, o Setor de Inteligência do 23º Batalhão de Polícia Militar apurou a informação de que uma casa na Rua Vale Verde estaria funcionando como depósito de armas e drogas para uma facção.

Em monitoramento, os PMs flagraram um Golf prata chegando ao local. Um homem de 28 anos desceu do carro com um pacote verde e largou dentro da casa. Depois voltou e saiu no veículo. Policiais militares da Força Tática fizeram buscas e encontraram o carro em uma lavagem de veículos na Rua Carlos Swarowsky, próximo da Escola José Mânica. Nesse local estavam o homem de 28 anos, que deixou o objeto na residência, e um outro indivíduo, de 19 anos.

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Os PMs questionaram a dupla sobre o material e eles confirmaram que se tratava de drogas. Os dois autorizaram a BM a ir até a residência e recolher o entorpecente, indicando que a droga estava dentro deu uma churrasqueira e um valor em dinheiro escondido em uma caixa de som. Na audiência de instrução dessa segunda-feira, o homem de 28 anos, que já tem em sua ficha a suspeita de envolvimento em delitos de ameaça e lesão corporal, foi defendido pelo advogado Rodrigo Lambert.

O mais jovem, de 19 anos, que já respondeu por tráfico de drogas, teve como defensor o advogado José Roni Quilião de Assumpção. Ambos os réus negaram envolvimento no crime. Foram ouvidas testemunhas arroladas pelo MP e pelas defesas dos acusados, que estavam presos desde o flagrante. Os dois advogados, no entanto, postularam a soltura de ambos.

O promotor Gustavo Burgos de Oliveira foi contra, mas a juíza Márcia concedeu a liberdade. O representante do MP confirmou que irá recorrer da soltura ao Tribunal de Justiça, para que os réus voltem a ser presos. Os nomes dos dois acusados foram mantidos em sigilo. Na sequência do processo haverá a abertura de prazo para o MP e a defesa apresentarem memoriais, e depois será proferida a sentença.

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