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Tribunal do júri

Dupla é condenada por assassinato na Nova Imigrantes

Foto: Alencar da Rosa

Em sessão do tribunal do júri, foi finalizado na Justiça um processo referente a um homicídio registrado há pouco mais de três anos, na Rua Doutor Guilherme Hildebrand, ponto conhecido como Nova Imigrantes, no Bairro Arroio Grande, Zona Sul de Santa Cruz do Sul. Kaynã Lacerda, de 28 anos, foi condenado a 20 anos de prisão, e Vilberto Carlos Dávila de Oliveira, de 22 anos, foi sentenciado a 16 anos de detenção.

Kaynã está preso na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), enquanto Vilberto segue detido no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. A sessão nesta quinta-feira, 26, foi realizada no Fórum, iniciou 9h30, e foi presidida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse. O Ministério Público (MP) foi autor da denúncia e foi representado pelo promotor Gustavo Burgos de Oliveira.

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Responsável pelo inquérito policial, o delegado Alessander Zucuni Garcia prestou depoimento e contou detalhes da investigação. O advogado criminalista Mateus Porto representou Kainã, enquanto as advogadas Ramônia Schimidt e Fernanda Barreto, do Gabinete de Assistência Judiciária (GAJ) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), fizeram a defesa de Vilberto. O conselho de sentença foi formado por quatro homens e três mulheres.

O caso analisado aconteceu no dia 17 de maio de 2021. Erickson da Silva Pires, de 26 anos, foi morto a tiros por volta das 18 horas, na Rua Doutor Guilherme Hildebrand. De acordo com a denúncia do MP, o crime foi motivado por uma dívida de tráfico de drogas que Erickson tinha com Kaynã.

Sob as ordens de Kaynã e outro denunciado que ainda vai ser julgado, Vilberto e mais dois comparsas que também vão responder pelo crime em outro júri se dirigiram ao local do crime a bordo de um Honda Civic. Kaynã teria sido o responsável por atrair a vítima para a emboscada, onde Vilberto desceu do carro e, após breve conversa, efetuou disparos de arma de fogo contra Erickson, levando-o à morte. O júri encerrou-se às 16h55.

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