Dentro de campo, o Inter conseguiu empatar com o Criciúma já nos acréscimos em partida disputada no Beira-Rio nesse sábado, 8. Fora dele, houve muita confusão. Torcedores insatisfeitos com o resultado jogaram pedras e entraram em confronto com a Brigada Militar. A briga fez com que o Juizado do Torcedor suspendesse as torcidas Camisa 12 e a Guarda Popular de entrar no estádio com bandeiras, camisetas ou qualquer material que identifique seus integrantes.
O Juizado do Torcedor determinou que a suspensão será de três meses, três a menos que o solicitado pela Promotoria do Torcedor do Ministério Público. Neste prazo, o Inter e as torcidas devem indicar os responsáveis diretos pelas depredações no estádio e brigas com a BM. Assim que forem identificados, pode ser solicitado sanção criminal contra os torcedores.
Conforme parecer emitido pelo juiz de Direito Marco Aurélio Martins Xavier, do Juizado do Torcedor, “há provas eloquentes da malfadada violência entre grupos de torcedores das organizadas, indenficadas na peça inquisitorial e que estão bem caracterizadas nas imagens”. O texto ainda diz que é “inadmissível que esses grupos continuem atuando normalmente, no ambiente dos estádios, sem que os fatos sejam devidamente apurados e mereçam resposta penal adequada”.
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Antes da decisão, o juiz já havia acatado o pedido de afastamento de dez torcedores do Internacional após eles terem sido identificados na partida do dia 1º de julho, com o Boa Esporte Clube, depredando o complexo Beira-Rio. “Os fatos revelaram um fanatismo inexplicável, que precisa ser contido, sob pena de atingir pessoas inocentes, que vem ao estádio para torcer. Assim, permitir o livre acesso desses torcedores, mesmo diante de fatos dessa natureza, será minimizar a gravidade dos fatos e abrir espaço para reiterações, em prejuízo da ordem pública no estádio”, disse o juiz em parte da sua decisão.
O repórter da Rádio Gazeta que acompanhou a partida, André Prestes, registrou a confusão:
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