Passavam poucos minutos das 19 horas dessa quarta-feira, 26, quando equipes da Força Tática (FT) da Brigada Militar e dos setores de Inteligência do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP) e do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) ingressaram em um sítio de Linha Travessa, em Rio Pardinho, interior de Santa Cruz do Sul, e deram início àquela que foi chamada de Operação Ponto Cego. O resultado foi a maior apreensão de drogas dos últimos anos em Santa Cruz do Sul e uma das mais expressivas da história na região.
A BM monitorava o sítio, alvo da operação, há mais de um mês. Os policiais sabiam que ali funcionava um depósito de drogas. Os entorpecentes, conforme apurado, vinham diretamente de outros países para serem distribuídos, a partir dali, a todo o Vale do Rio Pardo. No local havia 34,7 quilos de cocaína e 11,45 de maconha, escondidos em malas.
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Quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico internacional de drogas. Os policiais militares também apreenderam uma espingarda, uma máquina de recarregar munição e dois veículos. A ocorrência foi apresentada ainda durante a noite ao delegado Kléber Bicas Guedes, na Delegacia da Polícia Federal de Santa Cruz do Sul.
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“Há mais de um mês, as nossas equipes vêm apurando denúncias e informações de diversas fontes e colaboradores anônimos, que davam conta de que o local onde houve a abordagem era uma chácara para depósito de drogas distribuídas em toda a região. A partir disso, começamos a monitorar e produzimos os documentos que davam conta da transnacionalidade desse delito”, relatou o comandante do CRPO/VRP, coronel Valmir José dos Reis.
Segundo Reis, a droga vem de uma conexão de fora do Brasil para a região. “Por isso apresentamos esse flagrante à Polícia Federal”, complementou o comandante. Conforme os policiais que atuaram na abordagem, os entorpecentes seriam distribuídos em todo o Vale do Rio Pardo.
A quantidade de narcóticos, misturada a outras substâncias, poderia chegar a cerca de 160 quilos ao ser vendida nas bocas de fumo. Com base nisso, a polícia estima que a apreensão dessa quarta-feira gerou um prejuízo de R$ 2 milhões ao crime organizado. O caso passa a ser investigado agora pela Polícia Federal de Santa Cruz do Sul.
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