Pela segunda vez nesta semana, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo cumpriu uma diligência em uma loja de celulares, no Centro de Santa Cruz do Sul. A ação desta quinta-feira, 28, é um desdobramento da chamada operação Easy, deflagrada na tarde da última segunda-feira, 25, quando os agentes vieram ao município.
Eles haviam identificado que diversos aparelhos, oriundos de um assalto na região do Vale do Sinos, investigado pela delegacia especializada há cerca de um mês, estariam sendo comercializados no estabelecimento. Na segunda-feira, o proprietário da loja, de 24 anos, foi preso em flagrante por receptação qualificada. A qualificadora – dispositivo que pode ampliar a pena – foi o fato de o investigado ter adquirido produtos com origem de crime no exercício de atividade comercial.
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Ele foi solto já na terça-feira. O nome, porém, é mantido em sigilo. Na investigação, chefiada pelo delegado Ayrton Figueiredo Martins Júnior, foi identificado que este empresário teria feito a receptação dos aparelhos, e que estes teriam origem a partir de um roubo com proporções cinematográficas, ocorrido no Bairro Arroio da Manteiga, em São Leopoldo, na madrugada de 24 de setembro.
“Sem manifestações no momento”, afirma advogado de investigado
Naquela oportunidade, oito homens fortemente armados com fuzis calibre 556 e espingardas calibre 12, usando roupas falsas da Polícia Civil e capuzes, invadiram o depósito de uma empresa que faz a distribuição de eletrônicos para todo o Vale do Sinos e Região Metropolitana. A reportagem acompanhou a entrada e saída dos agentes da Draco São Leopoldo na loja, na tarde desta quinta-feira.
As diligências seguem em andamento. Mais informações não foram reveladas pelos investigadores até o momento. O Portal GAZ entrou em contato com o advogado responsável pela defesa do santa-cruzense investigado, que preferiu não entrar em detalhes. “Continuamos acompanhado as diligências relacionadas ao caso e preferimos nos manter sem manifestações no momento, em decorrência do sigilo das investigações”, afirmou Roberto Weiss Kist, sócio fundador da Agostini Kist Böhm & Kist (AKBK) Advogados.
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