Das 29 pessoas que se deslocaram de Santa Cruz a Brasília no fim de semana em que houve a invasão aos prédios dos Três Poderes, 12 permanecem presas, segundo a última relação oficial divulgada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF). Alguns integrantes do grupo já foram libertados e retornaram à cidade.
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A caravana deixou Santa Cruz no fim da noite do dia 6, antevéspera da invasão, em um ônibus da empresa Expresso Sinimbu. O grupo é formado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alguns dos quais frequentavam o acampamento montado em frente ao 7º Batalhão de Infantaria Blindado (BIB) após o segundo turno da eleição – e que foi onde ocorreu o embarque, conforme mostra um vídeo que circulou nos últimos dias.
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Segundo o relato de um dos integrantes obtido pela Gazeta do Sul no fim da tarde do dia 9, eles teriam chegado à capital federal apenas por volta das 17 horas do domingo e, portanto, não teriam participado da invasão. A detenção teria ocorrido na manhã de segunda-feira em frente ao Quartel-General do Exército, onde eles teriam passado a noite, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a desocupação dos acampamentos.
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A lista de presos divulgada na última sexta-feira pela Seape-DF tem 1.398 nomes. Do grupo de Santa Cruz, aparecem na relação três mulheres e nove homens, com idades entre 21 e 58 anos (veja abaixo). Eles estão recolhidos no Centro de Detenção Provisória do Complexo da Papuda e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. Até domingo, mais de 1,2 mil já haviam sido ouvidos. Caberá a Moraes decidir pela manutenção ou não das prisões.
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A reportagem apurou que, entre os que foram soltos, está o empresário José Álvaro Vicente, conhecido como Careca. Ele aparece em um vídeo, gravado em Brasília na noite de domingo, no qual afirma que outra invasão ocorreria naquela mesma noite, o que não se confirmou. “Foi invadido e vamos invadir de novo às 10 horas”, diz. A defesa de Vicente confirmou ontem que ele foi solto e já está em Santa Cruz novamente. Outro cliente dele está entre os que permanecem presos. Segundo o advogado Brizola Filho, as informações coletadas até agora confirmam a versão de que o grupo de Santa Cruz teria chegado em Brasília após os ataques.
Procurada, a Expresso Sinimbu confirmou nessa segunda-feira, 16, que o ônibus que levou o grupo até a Capital já retornou a Santa Cruz. A empresa informou que, devido à Lei Geral de Proteção de Dados, não pode divulgar a relação de passageiros, mas todas as informações foram prestadas aos órgãos responsáveis.
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*Os nomes constam na última relação divulgada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do DF, na sexta-feira.
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