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O colunista da Gazeta do Sul José Augusto Borowsky publicou, em janeiro de 2014, material tratando sobre as hipóteses em relação à definição do nome Santa Cruz do Sul. Utilizou como fonte Hardy Martin (1927-1996) e o pastor Armindo Müller. A população, relatou, manteve o nome da colônia, mas a origem da denominação seguia duvidosa.
A história conta que, em 15 de setembro de 1849, Dom Pedro II recebeu, no Rio de Janeiro, grupo de imigrantes alemães. Eles foram informados de que seriam levados para a nova Colônia de Santa Cruz, na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
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Um dia antes havia ocorrido a Festa da Santa Cruz. Destacou José Borowsky que o imperador era muito católico e pode ter feito uma homenagem à data. Outra hipótese seria referência à Estância Santa Cruz, de Antônio Rodrigues Chaves. Ficava próximo a Barros Cassal, com divisa perto do novo município.
Outro fator que pode ter influência é a Fazenda Imperial de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, que era muito apreciada por Dom Pedro. Ainda há as possibilidades de referência ao primeiro nome do Brasil, Terra de Santa Cruz, ou à homenagem ao comerciante Antônio Martins da Cruz, o Barão de Cambaí.
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O pesquisador Armindo Müller aponta, porém, que o nome Santa Cruz já aparecia antes da fundação da colônia: um documento da Guarda Nacional, de 1842, faz referência a um acampamento em Santa Cruz do Botucaraí. Além disso, tem como possibilidade a relação com a colheita de folhas de erva-mate nos ervais de São João de Santa Cruz.
A referência à região em que está situado – Sul – foi incluída, por meio de decreto, pelo presidente Getúlio Vargas em 1945. Com essa medida, distingue a cidade de topônimos que existem em outros Estados brasileiros.
Santa Cruz do Sul é filha de Rio Pardo. Os registros mostram que os primeiros colonizadores, além da presença indígena, são das regiões de Reno e da Silésia e teriam chegada na década de 1840. Eles ocuparam as terras cedidas por lei pelo governo imperial, atendendo ao incentivo à imigração.
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Chegando à região, as cinco primeiras famílias estabeleceram-se na Colônia Picada Velha, atual Linha Santa Cruz. Com infraestrutura escassa, tiveram grandes dificuldades para iniciar a produção, uma das características econômicas que trouxeram consigo.
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Augusto Wutke, casado com Francisca Mummert, pai de Guilherme, Joana Maria, Lucas e Juliana; Frederico Thietze e a irmã Carlotta; Augusto Rafler; Augusto Mandler; João Gottlobo Pohl (Johann Gottlob Pohl); e Augusto Arnold foram esses desbravadores, que enfrentaram matas densas, ergueram casas simples e depararam-se com limitações de toda ordem.
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Com subsídio governamental, que depois teve de ser restituído, e alimentação para um mês, além de sementes variadas, eles deram início aos trabalhos para a formação do que hoje é a 7ª economia do Rio Grande do Sul.
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A colônia cresceu, sendo Evaristo Alves de Oliveira o primeiro administrador. Atualmente reconhecida pela produção e manufatura do tabaco, começou com plantação de feijão, milho, batata, cevada e linho, que permitiram saldar os débitos com a aquisição das terras.
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* Fonte IBGE
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