O futuro bispo de Santa Cruz do Sul, dom Aloísio Dilli, participou ontem de sua primeira celebração no município. Ele esteve em um encontro realizado para marcar o Dia do Padre, comemorado a cada 4 de agosto. A reunião ocorreu na sede da Associação dos Presbíteros (Apres), em Linha Santa Cruz, e contou com a presença de 70 pessoas, entre padres e ministros, dos 41 municípios que compõem a diocese. Ao seu lado, celebraram o bispo emérito dom Sinésio Bohn e os padres Zeno Rech, Clécio Henckes e Astor Backes.
Para outros dois, a celebração foi ainda mais especial. O padre Dario Backes, da paróquia Santo Inácio, comemorou 50 anos de ordenação. Já Roni Fengler, do Seminário Dom Alberto, de Viamão, completou 25 anos.
Franciscano – assim como o papa Francisco –, natural de Poço das Antas, dom Aloísio tem 68 anos e defende a unidade na Igreja. “Devemos nos sentir irmãos, a serviço de Deus e do povo que nos foi confiado. Queremos ser uma Igreja missionária, totalmente servidora, como prega o papa Francisco. Chego aqui desta forma. De corpo e alma, e de mala e cuia”, afirmou em entrevista, após a celebração.
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A posse, na Catedral São João Batista, acontece no próximo dia 28, às 16 horas. Na missa, ele receberá o bácolo (cajado dos pastores) do arcepisbo de Santa Maria e sentará pela primeira vez na cátedra (cadeira do bispo). “Ouvi dizer que foram editados três mil livretos para a celebração. Tomara que faltem”, exaltou.
O padre Zeno, atual administrador diocesano, aproveitou para passar dicas aos colegas para a celebração de posse. “Será um dia festivo, a túnica deve ser branca”, disse. Será a oportunidade para que o padre Dario possa utilizar um presente que recebeu de ministros da sua paróquia: uma estola decorada com bordados.
Apesar da empolgação pela posse, dom Aloísio ainda precisa cumprir compromissos em Uruguaiana, onde esteve por nove anos. Participará, inclusive, da Romaria da Conquistadora, no dia 21. “Farei uma despedida nas três paróquias de Alegrete. Depois haverá uma intensa programação eu Uruguaiana, para que eu possa me despedir e agradecer às comunidades que me acolheram”, disse o novo bispo, que trocará a Fronteira Oeste pelo Vale do Rio Pardo.
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Padres
Durante a passagem por Linha Santa Cruz, dom Aloísio Dilli também fez questão de ressaltar a importância dos presbíteros para conduzir os projetos da Igreja junto às comunidades. “Fiz um esforço para estar aqui, para que pudéssemos nos abraçar e começar uma caminhada em conjunto.” Ressaltou também que os padres presentes “farão parte da nova família do bispo”.
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