O dólar fechou nesta quinta-feira, 14, com alta de 2,5%, cotado a R$ 3,8119. A maior alta nos últimos 13 meses foi causada por notícias de que o Banco Central Europeu (BCE) encerra seu programa de compras de títulos no fim do ano.
O mercado interno também repercute o fim do plano anunciado pelo Banco Central (BC) brasileiro, que encerra nesta sexta-feira, 15, o peroído em que colocou US$ 20 bilhões em swaps cambias (venda futura da moeda nortea-americana) para conter a alta nas duas últimas semanas. Nesta quinta-feira, o BC realizou três leilões de swaps, que desde a sexta-feira passada totalizam US$ 18 bilhões.
O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou em baixa de 0,97% com 71.421 pontos. O volume financeiro somou R$ 11.151.850.813. Ações dos bancos puxaram a queda da bolsa, com os papéis preferenciais do Itaú caindo 3,55% e do Bradesco 4,06%.
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Banco Central anuncia mais US$ 10 bilhões para segurar volatilidade do dólar
O Banco Central informou em nota que deve oferecer mais US$ 10 bilhões em contratos de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, a partir da semana que vem. A medida busca injetar liquidez no mercado de câmbio para evitar a volatilidade da moeda norte-americana. Na cotação desta quinta-feira, o dólar fechou com alta de 2,5%, vendido a R$ 3,8119, o maior valor dos últimos 13 meses.
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“Esse montante [US$ 10 bilhões] poderá ser ajustado para cima ou para baixo, dependendo das condições de mercado. O Banco Central reafirma que não vê restrições para que o estoque de swaps cambiais exceda consideravelmente os volumes máximos atingidos no passado”, diz a nota.
Além do aumento da taxa de juros do Banco Central dos Estados Unidos em 0,25%, anunciada ontem, notícias de que o Banco Central Europeu (BCE) encerrará seu programa de compras de títulos no fim do ano pressionou a alta do dólar.
“O BC continuará acompanhando as condições de mercado de câmbio e atuando para prover liquidez e contribuir para seu bom funcionamento”, acrescenta o BC. Ainda segundo a nota, será mantida até amanhã a oferta de US$ 24,5 bilhões que havia sido anunciada pelo presidente da autarquia, ilan Goldfajn, na semana passada.
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