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Dólar fecha em baixa com BC e aprovação da PEC do Teto de Gastos

O dólar recuou frente ao real nesta terça-feira, 13, pela sétima sessão consecutiva, beneficiado pelo atuação do Banco Central e aprovação da PEC do Teto de Gastos no Congresso. No mercado à vista, a divisa dos EUA fechou em queda de 0,62%, aos R$ 3,3262, no menor nível desde 9 de novembro (R$ 3,2232). Esta foi a sétima baixa consecutiva, período em que acumulou recuo de 4,19%. De acordo com dados registrados na BM&FBovespa, o volume de negócios totalizou US$ 2,055 bilhões.

A validação da PEC do Teto, em segundo turno no Senado, já era aguardada pelo mercado. Por isso, houve arrefecimento da baixa, atribuído, em parte, à realização de lucros. Profissionais do mercado também chamaram atenção para o placar da votação, que, nesta rodada final no Congresso, ficou aquém do esperado.

Por 53 votos a 16, o plenário do Senado aprovou em segundo turno o texto-base da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita pelos próximos 20 anos o crescimento das despesas públicas federais à inflação. Apesar de superar os 48 votos necessários, o placar de hoje foi inferior à votação em primeiro turno no Senado, quando o novo regime fiscal havia recebido 61 votos favoráveis e 14 contrários.

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Em pressão contrária à realização de lucros, veio a atuação do Banco Central durante a tarde desta terça-feira. A divisa norte-americana aproximou-se das mínimas enquanto eram ofertados até US$ 4,2 bilhões, distribuídos a critério do BC, em dois “leilões de linha”. Essas operações, de venda de dólares com compromisso de recompra, tinham por objetivo a rolagem para os vencimentos de janeiro.

No mercado futuro, o dólar para janeiro encerrou em baixa de 0,12%, aos R$ 3,3540, com mínima em R$ 3,3355 (-0,67%). O volume negociado com o ativo somou US$ 13,785 bilhões.

Pela manhã, o câmbio doméstico enfrentou instabilidade. Na abertura dos negócios, por exemplo, o dólar avançou ante o real, acompanhando a valorização da divisa norte-americana diante do euro, iene e algumas divisas de países emergentes. O viés positivo, que predominou em outros momentos do período matutino, seguiu a aposta de que o Federal Reserve elevará os juros amanhã e dará sinais sobre o ritmo de aperto daqui para frente.

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Nas máximas, o dólar à vista marcou R$ 3,3643 (+0,52%), enquanto o contrato futuro para janeiro registrou R$ 3,3830 (+0,74%).

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