A soma da indefinição do cenário político no Brasil e a volta da aversão a risco no exterior resultou no fortalecimento da moeda americana ante o real nesta segunda-feira, 4. O dólar à vista no balcão encerrou em alta de 1,64%, aos R$ 3,6175.
Profissionais do mercado de câmbio afirmaram que era natural que o dólar recompusesse parte do seu valor nesta semana, uma vez que a cotação caiu 3,31% no acumulado da semana passada. A forte queda dos preços do petróleo e as incertezas quanto ao processo de impeachment contribuíram para concretizar essa previsão.
Os contratos futuros da commodity encerraram o pregão desta segunda-feira em queda e no menor nível desde 3 de março, pressionados pelas divergências entre a Arábia Saudita e o Irã em relação a um congelamento da produção da commodity.
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Profissionais de câmbio também mencionaram como influência altista a venda de 8.140 contratos de swap cambial reverso feita pelo Banco Central pela manhã, de um total de 14.100 contratos ofertados. A operação, que tem efeito equivalente à compra de dólares, foi considerada significativa e ajudou a dar sustentação às cotações. No mercado futuro, o dólar para liquidação em maio era negociado a R$ 3,6450 às 17h44, com alta de 1,72%.