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Doenças respiratórias: o que fazer para evitar que se agravem nas estações de frio

Com a chegada das estações mais frias e secas do ano, como outono e inverno, é comum aumentar a incidência de problemas respiratórios. A circulação de vírus e bactérias acresce especialmente nas creches e nas escolas, motivo pelo qual as crianças são mais acometidas pelas doenças respiratórias infecciosas, como bronquiolite, pneumonia, laringite, faringite e otite, e também pelas doenças respiratórias crônicas, como asma e rinite.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as doenças respiratórias são uma das principais causas de morte em crianças de até 5 anos. Já a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) aponta que esse aumento de casos crônicos afeta mais de 45% da população brasileira, sendo que tais manifestações podem causar, por ano, cerca de 2,5 mil mortes.

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Alguns especialistas explicam que o ar mais seco gera o ressecamento das vias aéreas respiratórias, tornando o organismo mais vulnerável a microrganismos invasores, além de provocar melhores condições ambientais para sobrevida dos vírus. Nesse sentido, o pneumologista pediátrico Ricardo Carvalho, da clínica Nanile, de Santa Cruz do Sul, alerta que, neste ano, a circulação do vírus Influenza começou mais cedo e que muitas crianças ainda não receberam a vacina da gripe, capaz de proteger contra as infecções mais graves do vírus.

Por conta disso, ele relata que já se percebe a superlotação das enfermarias dos hospitais e nos plantões de emergência pediátrica. “Devemos ficar atentos a todos os sintomas, como tosse, coriza, dor na garganta ou no ouvido e febre baixa, mas uma atenção maior deve ser dada aos sintomas mais graves, como febre de difícil controle, prostração intensa e dificuldade para respirar”, destacou, observando que, nesses casos, se faz necessária avaliação pediátrica.

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Além disso, o pneumologista pediátrico reforça que as crianças não devem parar de frequentar o ambiente escolar nesse período, mas sim serem orientadas a ter um cuidado especial com a higiene, lavando mais as mãos, utilizando álcool gel e não compartilhando utensílios domésticos, como copos e talheres.

O médico observa ainda que as pessoas que estiverem com sintomas respiratórios podem usar máscara para diminuir a transmissão do vírus. “A prevenção é sempre o melhor dos remédios. Então, todas as crianças devem estar com a carteira de vacinação em dia”, pontuou. Outro ponto destacado pelo profissional é dar atenção aos casos de doenças pulmonares crônicas, como a asma e a rinite, que precisam estar bem controladas durante esse período do ano.

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Saiba mais

Um estudo feito por cientistas norte-americanos aponta que o frio danifica a resposta imune que ocorre no nariz. Isso se explica pelo fato de que a redução da temperatura dentro do órgão, em até cinco graus, mata quase metade dos bilhões de células de combate a vírus e bactérias nas narinas. Alguns profissionais também citam a importância da higiene nasal e ambiental para amenizar os casos crônicos. Recomenda-se, por exemplo, a lavagem nasal diária com o uso de soro fisiológico, além de se manter as vacinas antigripais em dia.

Sobre a higiene ambiental, é necessário ventilar os ambientes o quanto for possível e adotar outras medidas, como evitar se expor ao frio intenso sem estar agasalhado, transformar lavagem nasal em hábito e fazer o acompanhamento frequente com profissionais, para não ficar exposto a agentes patogênicos sem a medicação necessária.

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