O documentário Ontem e Hoje – Histórias Negrejadas do Négo FC será lançado nesta quinta-feira, 29, às 20 horas, na sede da Associação Négo Futebol Clube. A sessão será gratuita. O projeto foi contemplado no edital FAC Expressões Culturais, da Secretaria de Estado da Cultura do RS (Sedac), em 2021.
A realização do documentário é do produtor audiovisual e ator Sérgio Rosa, e do fotógrafo, jornalista e professor Emerson Machado. Após a aprovação, desde o mês de agosto de 2022, o projeto está sendo desenvolvido pela dupla, e iniciou pelo roteiro, criação de cenas, estudo de locações e seleção dos entrevistados.
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A produção tem o suporte histórico do Prof. Me. Jair Pereira, que também participa do documentário contando parte da história do clube. O audiovisual conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Venâncio Aires para a exibição de estreia. Após o lançamento, o documentário será exibido nas escolas do município de Venâncio Aires e demais cidades interessadas.
O documentário tem por objetivo registrar a riqueza da história cultural do Négo Futebol Clube, trazendo os relatos dos frequentadores, dos mais velhos aos mais novos, buscando criar uma relação passado-futuro neste registro. Sabe-se que muito da cultura negra é trazida por seus ancestrais através da oralidade, por isso a escolha do vídeo para registar não só os relatos, mas também as imagens dos participantes como registro histórico.
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Segundo Sérgio Rosa, também poderá funcionar como uma cápsula do tempo, onde os mais novos se verão no futuro e os que vierem depois, saberão pelo documentário como era antes. A ideia do projeto surgiu a partir de um texto publicado por Sérgio Rosa em suas redes sociais, em que seu parceiro no projeto, Emerson Machado, sugeriu que fosse feito algo para registrar as histórias do clube octogenário.
“Logo após essa provocação surge o edital da Secretaria de Estado da Cultura do RS (Sedac), com essa proposta para os clubes sociais negros. Acreditei que o projeto se encaixava bem no edital e que levaria ao povo negro do Rio Grande do Sul a conhecer mais um pouco da sua própria história que, em grande medida, foi apagada e deve sempre que possível ser resgatada”, ressalta Emerson Machado.
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