Com a fórmula de disputa conhecida, sendo quatro classificados por chave na primeira fase e mata-mata a partir daí, a nossa dupla Ave-Cruz entra na disputa com objetivos distintos. O Avenida aposta mais uma vez em Fabiano Daitx para tentar buscar uma das duas vagas na elite de 2018. Já o FC Santa Cruz, que recém formou sua comissão técnica com os jovens profissionais Lúcio Collet e Rafael Sereno, deverá montar uma equipe muito jovem para a disputa da Divisão de Acesso, teoricamente abrindo mão, por questões financeiras, de se candidatar a uma das duas vagas. Desejo sucesso à nossa dupla Ave-Cruz.
Renovação
Era uma questão de tempo, paciência e jogo de cintura para que a direção do Grêmio acertasse a renovação de contrato de Renato Portaluppi. Um aumento de salário, com prêmios por objetivos conquistados, e o profissional permanece mais um ano no clube. Bom para os dois lados, já que se anuncia a exclusão da multa rescisória. Em caso de saída do técnico, por demissão ou vontade própria, Grêmio e Renato seguem seus caminhos tranquilamente, sem envolver cifras volumosas.
Publicidade
Fora do protocolo
Aliás, quando disse publicamente que sua atividade profissional como técnico de futebol se resume a trabalhos curtos, no máximo de dois anos, e uma parada para aproveitar a vida, por sinal muito boa, nas belas paisagens do Rio de Janeiro, Renato Portaluppi foge do tradicionalismo protocolar da maioria de seus companheiros de profissão.
Renato mantém seu jeito característico, desde os tempos de jogador. Não se enquadra no perfil da maioria dos outros técnicos. Mas, e daí? Se ele quer assim e não precisa correr atrás de trabalhos em sequência, que seja feliz do seu jeito, desde que faça a alegria dos torcedores do time em que trabalha. É o modo Renato Portaluppi de ser. Ninguém precisa concordar, apenas respeitar.
Publicidade
Gigante na B
O Internacional é gigante, não alterou o seu tamanho, mas ele precisará entender que jogar a Série B é muito difícil. Será preciso repensar o perfil dos jogadores. Camiseta e história não entram em campo para assustar adversários mais modestos. Um vestiário forte emocionalmente, indignado e focado no único objetivo, que é a volta à primeira divisão, terá que ser construído pela batuta do presidente Marcelo Medeiros. Saúdo a volta do capitão D’Alessandro, um líder de vestiário e de campo, perfil ausente neste Inter doente da cabeça e dos pés de 2016.
Ótima semana a todos.
Publicidade
This website uses cookies.