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Dívida pública do Rio Grande do Sul chega a R$ 67 bilhões em 2017

A Secretaria Estadual da Fazenda divulgou um relatório nesta quinta-feira, 28, que mostra um crescimento da dívida pública do Rio Grande do Sul. O valor bateu um novo recorde e chegou a R$ 67,66 bilhões.

Este volume representa um crescimento de 2,1% em relação ao registrado em 2016. O fato do Estado deixar de repassar quase R$ 3 bilhões ao governo federal e a inclusão de juros e correção monetária são os motivos para o aumento.

Entre janeiro e junho do ano passado houve desconto nas parcelas e de julho a dezembro os pagamentos foram suspensos graças a uma liminar obtida no Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. É dinheiro que o Estado deixou de mandar para Brasília, mas que tem impacto no futuro.

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A dívida com o governo federal representa cerca de 89% da dívida total. Em dezembro, foram assinados dois aditivos ao contrato de 1998 – formalizado no governo de Antônio Britto (então no PMDB). Para o secretário da Fazenda, Luiz Antônio Bins, a publicação permite conhecer em detalhes o que compõe a dívida pública e a sua evolução nestes 20 anos. “É uma questão de Estado, não de um governo. Por isso, precisamos saudar os avanços obtidos com as negociações, em especial no ano passado”, salientou.

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A assinatura trouxe benefícios, como a troca dos indexadores e redução de juros, além de mais prazo para a quitação, que representaram um alívio no caixa, mas também prevê outros gastos ao longo das próximas gestões. Isso fez com que aumentasse o passivo. Para aliviar a situação, o governo espera concluir em agosto o acordo com a União sobre o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Se assinar esse acordo, o Rio Grande do Sul pode ficar três anos sem pagar a dívida, prazo que pode ser prorrogado por mais três. Isso significa deixar de enviar para Brasília, nesse período, cerca de R$ 11,3 bilhões.

João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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