Ao longo da vida, em algum momento, todo mundo já tomou alguma decisão financeira da qual se arrependeu. À vezes, pode até ter gerado prejuízos, pequenos ou grandes, conforme os valores envolvidos. Eventualmente, irrecuperáveis. Isso é normal e, por vezes, necessário para o aprendizado. Erros financeiros esporádicos ainda não caracterizam distúrbio financeiro.
Como definem os autores do livro A mente acima do dinheiro, Brad Klontz e Ted Klontz, “Os distúrbios financeiros são padrões persistentes, previsíveis e frequentemente rígidos de comportamentos autodestrutivos relacionados ao dinheiro, que trazem estresse, ansiedade, sofrimento emocional e incapacidade a áreas importantes da vida”. As pessoas sabem que o comportamento com as finanças trazem caos e até tristezas para a vida, mas não conseguem mudar. Ou, quando mudam, não conseguem manter a mudança por muito tempo.
Como acontece com outros comportamentos compulsivos ou viciados, os distúrbios financeiros são sintomas de temas não resolvidos relacionados a um passado difícil. Conforme os autores citados anteriormente, os distúrbios financeiros podem incluir qualquer um, algum ou todos os seguintes sintomas:
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Já uma vida financeira saudável, de acordo com os pesquisadores Dr. So-Hyun Joo e Dr. John Grable, se caracteriza por alguns fatores:
Quando problemas financeiros tornam-se rotineiros, podem levar a dificuldades significativas nos relacionamentos, no trabalho, na saúde física e psicológica e no bem-estar geral. Como pano de fundo dos distúrbios financeiros, geralmente existem problemas de infância não resolvidos, traumas financeiros e outras experiências negativas.
Os autores Brad Klontz e Ted klontz chamam isso de flashpoints financeiros – eventos associados ao dinheiro (ou uma série deles), ocorridos nas primeiras fases da vida, com tal carga emocional que deixam uma marca que persiste durante a vida adulta. Contam o caso de uma paciente de nome Leslie, que, quando criança, depositava parte da mesada numa conta bancária; toda vez que ia ao banco fazer o depósito, gostava de verificar o crescimento do saldo até que um dia o caixa do banco informou que o saldo estava zerado, sacado pelo próprio pai. Confrontado, o pai disse que, na realidade, o dinheiro era dele. A consequência é que Leslie deixou de depositar na poupança e, pior, tratava de gastar logo o dinheiro que recebia, antes que alguém o tomasse dela.
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Os autores do livro citado neste artigo organizaram os distúrbios financeiros em três grandes grupos, com subdivisões, e que poderão ser examinados mais profundamente, em artigos futuros. São eles:
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