Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Tribuna

Dispensada

Assim que tomou posse como presidente da Câmara de Santa Cruz, Elstor Desbessell (PTB) exonerou duas assessoras vinculadas à Mesa Diretora. O caso mais polêmico, porém, é de uma servidora que havia sido nomeada pelo ex-vereador Paulo Lersch e foi uma das autoras da denúncia que levou Lersch à prisão em junho.

Era acordo
À coluna, Desbessell alegou que sua antecessora, Bruna Molz (PTB), teria feito um acordo com o Ministério Público para manter a ex-assessora de Lersch na função somente até o dia 31 de dezembro do ano passado.

Não era acordo
Responsável pelo inquérito de Lersch, o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, negou qualquer acordo em torno disso e reconheceu a prerrogativa do presidente de nomear e exonerar servidores. “No inquérito civil que apurou as ações de Paulo Lersch, no depoimento formal da então presidente, Bruna, ela mencionou que a assessora era uma excelente funcionária. Diante disso, apenas foi pedido que ela não fosse ‘punida’ por ser honesta e revelar a verdade”, disse.

Publicidade

Por quê?
Barin também se disse surpreso com a demissão. “Por conta desse contexto, e como o cargo é técnico, ela sempre foi boa servidora, além de honesta e ética”, explicou.

Negócios à parte
Além da ex-assessora de Lersch, Desbessell também demitiu uma servidora indicada por Carlão Smidt (PTB), que durante muito tempo foi seu aliado mais próximo no plenário e com quem dividia, desde a legislatura anterior, a linha de frente na oposição ao governo Telmo Kirst (PSD). Os dois, porém, se distanciaram com a aproximação de Desbessell ao Palacinho e concorreram um contra o outro na eleição de outubro.

Olho no tempo
Embora ainda não se saiba se o Aliança pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro, terá o seu processo de criação concluído em tempo hábil para participar das eleições de outubro, o desejo dos apoiadores em nível local é lançar candidatos a vereador. Disputar o Palacinho, por enquanto, não está nos planos do grupo. Já o PSL, antigo partido de Bolsonaro, está decidido a levar adiante a candidatura de Ivan Keller a prefeito.

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.