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Discutível

Nas entrelinhas do rompante do vereador Mathias Bertram (PTB) contra a secretária de Políticas Públicas Guiomar Machado nesta semana na Câmara de Santa Cruz há uma realidade no mínimo questionável. Quando um suplente assume a cadeira do titular, ele é remunerado no equivalente a um quarto de um salário de vereador. Isso significa que para participar de uma única sessão (que geralmente dura em torno de três horas) o suplente receberá em torno de R$ 2 mil – mais de duas vezes o salário mínimo nacional. Desde janeiro, a Câmara já pagou mais de R$ 20 mil a suplentes.

E tem mais
Quando quem assume a cadeira tem cargo na Prefeitura, os cofres públicos são onerados duplamente, já que, além de receber o salário do Executivo (que no caso de secretários municipais atualmente é de R$ 15,6 mil brutos), o suplente ainda é remunerado pela Câmara. Como se não bastasse, para poder assumir a cadeira, o secretário precisa ser exonerado do governo, gerando despesas indenizatórias.

Nada impede
Mesmo que agora esteja filiada ao PSD, Guiomar Machado poderá seguir assumindo como suplente do PTB, pelo menos até que o partido acione a Justiça.

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Em família
A lista de vereadores com familiares empregados na Prefeitura aumentou. Solange Finger (SD) indicou a namorada do filho para um cargo no gabinete do prefeito, enquanto uma filha de Alceu Crestani (PSDB) assumiu posto na Secretaria de Saúde.

Não deu certo
O PSL não terá mais secretaria no governo Telmo Kirst (PSD). No fim de julho, o Palacinho chegou a anunciar que o empresário Júlio Arruda ganharia um espaço no primeiro escalão, mas a nomeação foi desautorizada pelo presidente estadual do partido, Nereu Crispim. Diante do desalinho interno, a sigla desistiu.

Chega mais
Telmo Kirst acaba de filiar mais três nomes ao PSD. Um deles é Jeferson Redondo, líder comunitário no Bairro Bom Jesus, que concorreu a vereador pelo PP em 2012 e 2016 (na última, fez 851 votos). Também foram filiados o subprefeito de Monte Alverne, Mauri Frantz, que já foi do PSDB mas estava sem partido, e o secretário de Transportes Gérson Vargas, que não tinha filiação.

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