Já acompanhei o discurso de alguns presidentes brasileiros na ONU. Sarney tentou discursar em inglês e foi um desastre; FHC postava-se com elegância e vendia uma imagem de intelectual e estadista, que durante muito tempo nos enganou com essa sua faceta de oposição ao PT; Lula dizia abertamente que mentiria para os gringos e vendia muito bem nossa imagem terceiro-mundista; Dilma ensinava a “estocar o vento”, o que, através de seus discursos sem nexo, serviu de piada para muitos humoristas.
Durante minha vida, o Brasil sempre foi vendido como o país do futuro. Temos tudo para dar certo. Possuímos um território continental, não sofremos com vulcões ou terremotos, nossas matas e água são abundantes, temos até índios que ainda não tiveram contato com a civilização e outros que ocupam 13% do território nacional. As riquezas são imensuráveis. Apenas parte do território é plantado; mesmo assim, somos campeões mundiais na exportação de soja. O agronegócio salvou a economia nesses tempos bicudos de pandemia.
Todavia, em torno dos governos foi criada uma casta que suga uma parte generosa de nossos impostos com altos salários e mordomias.
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Além disso, temos um Parlamento numeroso e que está muito mal-acostumado com o “toma lá dá cá” dos governos passados. Um exemplo disso: o senador Alcolumbre, presidente da CCJ, até agora está sentado em cima do indicado de Bolsonaro para o STF. Está que nem aquele guri dono da bola e que cessa o jogo, porque foi contrariado. O político queria um cargo ou verbas do governo.
O discurso de Bolsonaro na ONU deu alento àqueles que sonham com um País melhor. Sua fala era aguardada. O mundo tinha curiosidade de ouvi-lo. Gostei muito da sua manifestação. Falou aquilo que também gostaríamos de contar para a comunidade internacional.
A oposição e parte da imprensa não gostaram. Aliás, desde o início desse governo, tratam de denegrir nossa imagem no exterior com fake news. Só para refrescar a memória: as queimadas na Amazônia e o navio misterioso que jogou óleo no oceano.
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Vamos aos principais tópicos do discurso: a Amazônia é nossa e com 84% da floresta intacta; o Brasil alimenta o mundo; índios têm mais terras do que os alemães e franceses juntos; repudiamos o terrorismo; repudiamos o comunismo; liberdade não tem preço; valorizamos Deus, a família e a liberdade de expressão; a vacinação está avançada; US$ 100 milhões em novos investimentos; 34 leilões realizados; 83% de fontes renováveis de energia; auxílio emergencial para 68 milhões de brasileiros.
O recado foi dado com muita convicção por Bolsonaro. Foi autêntico e direto, com aquilo que o povo nas ruas reivindica. No fundo, todo brasileiro honesto quer um País melhor para seus filhos e netos. Aquele que não deseja isso está na contramão da História.
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