O diretor de cinema Jorge Furtado, que será homenageado nesta sexta-feira, 25, no 2° Festival de Cinema de Santa Cruz do Sul, está na cidade para receber o Troféu Tipuana. Considerado uma espécie de “padrinho” do festival, ele participou da primeira edição do evento, no ano passado, e desta vez aproveitou o retorno a Santa Cruz para visitar a redação da Gazeta.
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Furtado se identifica como uma pessoa apaixonada pelo cinema pois, diferente do teatro, leva sua arte ao alcance de qualquer pessoa. Ele afirmou que ter um festival de cinema na cidade é incrível por toda estrutura que se tem ao redor. “O festival de curtas acaba sendo melhor pelas diversas novidades e possibilidades que se vê em apenas uma noite”, explicou.
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O diretor iniciou a carreira dirigindo um curta-metragem na década de 80, na época, a primeira possibilidade de fazer um filme. “Hoje em dia se tem mais facilidade para fazer um longa-metragem. Podemos filmar com o celular, editar em nosso computador e já publicar no YouTube.”
Questionado sobre as recentes polêmicas envolvendo a restrição de patrocínio pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), Furtado afirmou que já viu em outros anos o cinema brasileiro acabar e renascer. “Temos que pensar em uma nova maneira de fazer filme, que se torne mais barato e que se reinvente”, explicou.
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Com vários projetos em andamento, o diretor está acompanhando as filmagens de uma série escrita por ele. De todas as experiências já vividas, Furtado afirmou o quão gratificante foi trabalhar com a atriz Fernanda Montenegro. “Trabalhar com ela é uma honra”, enfatizou.
Furtado receberá o Prêmio Tipuana nesta sexta-feira, a partir das 19 horas, no auditório central da Unisc, onde acontece a última noite do 2° Festival de Cinema de Santa Cruz do Sul.
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