Diretor de corridas da McLaren, Éric Boullier negou a existência de problemas de relação entre a equipe britânica e sua fornecedora de motores, a Honda. Mesmo após as reclamações públicas de Fernando Alonso durante o GP do Japão e a pressão que há por melhorias na unidade de potência, o francês assegurou que não ocorreu uma reunião para discutir a crise que foi agravado depois de Suzuka. “Não houve uma reunião para tratar sobre a crise. E, quanto a deterioração das relações, isso é simplesmente mentira e não é honesto”, garantiu Boullier à revista britânica Autosport.
“Em todos os níveis da parceria entre McLaren e Honda, a engenharia, o aspecto técnico, não existe nada de errado. Há uma coesão absoluta dentro da equipe. Quanto à gestão, o cenário é idêntico, embora a pressão seja maior porque precisamos entregar resultados”, explicou o diretor da McLaren. “Obviamente, McLaren e Honda não podem continuar onde estão, não podemos competir com este nível de desempenho, mas enquanto houver pressão, não haverá problemas”, completou.
Questionado sobre sua confiança na fabricante japonesa, Boullier respondeu: “Eles estão comprometidos com a McLaren por muito, muito tempo. É um compromisso real e de longa duração e eles têm reiterado isso muitas vezes”, argumentou.
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O diretor de corridas da equipe britânica ainda fez questão de defender o chefe da Honda, Yasuhisa Arai, muito criticado pela falta de potência dos motores japoneses neste retorno à F1. “Estamos lidando com o Arai, que é o responsável pelo departamento esportivo da Honda e, enquanto continuarmos a conversar, ouvir e ver que as coisas estão melhorando, então acho que está tudo bem”, garantiu Boullier. “Claro, ele está sob pressão, mas a F1 não é fácil, especialmente quando você vem de uma outra cultura. Mas nós vamos chegar lá e, em seguida, vai ser tudo siferente”, encerrou o diretor de corridas da McLaren.
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