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Direto da Índia: COP7 chega à reta final

No ambiente da COP7, que acontece desde o começo da semana em Greater Noida, na região metropolitana de Nova Delhi, na Índia, a quinta-feira, 10, foi de agilização das tratativas e de encaminhamentos finais em alguns dos pontos discutidos nas duas comissões, as de assuntos técnicos e de temas institucionais e de orçamento. O subchefe da delegação brasileira, Carlos Cuenca, enfatizara ao final da tarde (horário da Índia) que os debates nos grupos seguiam dentro da normalidade, e que a partir da manhã desta sexta-feira, 11, muitos dos documentos finais estariam sendo divulgados. Todos os trabalhos confluem para a plenária final, no sábado pela manhã, quando então se terá o panorama geral das disposições ou das decisões da conferência.

Na explanação dos trabalhos gerais para a imprensa, tradicionais de final de dia, a porta-voz do secretariado da COP7, Stella Bialous, lembrou que a reta final da semana de trabalhos costuma invadir a noite, nas conversas e nos debates. “Todas as aprovações precisam ser definidas em consenso dentro do comitê, e se este não existe pode haver a disposição de suspender os estudos ate uma conferência seguinte”, disse. “Existe a expectativa de que teremos algumas decisões já acordadas pelas partes, na noite desta quinta, e que assim seriam divulgadas na manhã de sexta”.

Nesta sexta, ao longo do dia, um grande número de decisões já poderá ser disseminado. Já no sábado, após a plenária final, assegurou Stella, a publicação do documento final é rápida, até porque os documentos dos pontos de consenso já terão sido publicados.

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De parte do público brasileiro, Stella salientou que o maior interesse costuma estar centrado sobre os artigos 17 e 18, que versam sobre a busca de alternativas economicamente viáveis a lavoura de tabaco, e que ainda seguiam em debate nesta quinta. Mas o representante do Ministério da Agricultura na delegação brasileira, Savio Pereira, garantia que nesse terreno nada havia a acrescentar. “O Brasil já sabe que a decisão, nesse ponto, é de que essa cultura está preservada e que a partir de agora o esforço deve ser por criar linhas de financiamento e apoios efetivos a quem quiser diversificar”, disse. “Acho mesmo que se deve defender, em âmbito de Brasil, a disponibilização de linha de financiamento via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para o produtor de tabaco que desejar investir em outras fontes de renda, ainda que, com toda a liberdade, opte por seguir produzindo tabaco.

 

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