A presidente Dilma Rousseff viajou neste sábado, 27, para uma visita oficial de cinco dias aos Estados Unidos. Além da reunião de trabalho com o presidente norte-americano Barack Obama, em Washington, Dilma tem compromissos com empresários em Nova York e visitas à sede do Google, ao Centro de Pesquisas da Nasa e à Universidade Stanford, na Califórnia.
A presidente Dilma Rousseff se reuniu novamente com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, para tratar dos desdobramentos da operação Lava Jato. A reunião emergencial, no Palácio da Alvorada, durou cerca de uma hora A conversa se concentrou no teor da delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC. Com isso, o embarque da presidente aos Estados Unidos atrasou em uma hora. Ela partiu da Base Aérea de Brasília às 10h30.
Esta é a primeira viagem de Dilma aos Estados Unidos após as denúncias, em 2013, de que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) teria espionado as comunicações de empresas estatais e autoridades do governo brasileiro, incluindo a própria presidenta. As denúncias foram feitas por Edward Snowden, ex-consultor de informática da NSA.
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Durante entrevista de preparação para a viagem presidencial, o subsecretário-geral Político do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Antonio da Rocha Paranhos, disse que o tema da espionagem está superado e que a visita de Dilma representa a retomada do diálogo político bilateral entre os países.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não conseguiu viajar com a comitiva, mas embarca hoje à noite em um voo comercial. Ele teve uma embolia pulmonar na noite desta sexta, mas passa bem e mantém a agenda com a presidenta. Dilma deve retornar ao Brasil na manhã de quinta-feira, 2.
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