Após notificar os advogados, o Senado Federal notificou também a presidente afastada Dilma Rousseff do início de seu julgamento em 25 de agosto às 9 horas. O atestado de recebimento da notificação foi assinado por Dilma nesta sexta-feira, 12, no Palácio do Alvorada, às 16h05.
O julgamento será presidido pelo ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, e contará com seis testemunhas de defesa e três de acusação, que abriu mão de outras três. Além dos advogados, os senadores também terão a oportunidade de fazer questionamentos durante os depoimentos.
O rito do julgamento será acertado em reunião entre o ministro e os líderes partidários no Senado na próxima semana. O objetivo é determinar horários para intervalos e tempo de fala.
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Apesar de se iniciar em uma quinta-feira, o julgamento não deve se estender pelo fim de semana. Lewandowski prefere que os trabalhos sejam interrompidos na sexta e retomados na segunda-feira.
A assessoria técnica do STF calcula que o julgamento dure, pelo menos, uma semana. No Senado, entretanto, a expectativa é menor. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), fala em três dias de duração. Ele tem articulado com os demais senadores para que haja uma racionalização dos pronunciamentos e uma aceleração das atividades.
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