A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quinta, 12, em cerimônia no Porto do Rio, não temer o acirramento dos ânimos nas manifestações previstas para o próximo domingo, 15, em várias capitais do país. “Eu sou de uma época – sempre repito isso – em que a gente não podia manifestar. Quem manifestasse era preso. O Brasil se fechou e caiu numa ditadura. A gente hoje tem que olhar para a manifestação com absoluta tranqüilidade”, disse a presidente.
Segundo Dilma, o que não se pode permitir são atos de violência. “Nós não podemos aceitar violência contra pessoas ou patrimônio. Vocês (a imprensa) foram vítimas disso em um momento”, disse a presidente lembrando a morte do cinegrafista Santiago Andrade em fevereiro de 2014, numa manifestação na região central do Rio. Sobre se adversários políticos estariam por trás dos atos, a presidente disse que o trabalho de descobrir é da “imprensa investigativa”.
Imagens da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência no ano passado ilustram vídeos com chamados às manifestações. Colaboradores da área de propaganda do tucano constam entre os difusores do material. Os tucanos apoiam os protestos, mas dizem que o impeachment não está na agenda do partido. O DEM também declarou apoio às manifestações, mas não informou se quer ou não a saída da presidente. O Solidariedade, de Paulinho da Força, lança nesta quinta uma campanha pelo impeachment da presidente Dilma.
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