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Dificuldades das mulheres no mundo corporativo

1. Remuneração inferior: Independente do seu cargo, converse sobre a igualdade salarial. Tenha um diálogo justo e transparente com o RH da sua empresa ou com o seu gestor. Se você for líder empresarial, analise a folha de pagamento e perceba se há discrepância entre o que é pago para homens e mulheres que ocupam a mesma posição e fazem as mesmas atividades.

2. Cultura organizacional de algumas empresas: Há empresas que promovem a diversidade nos cargos e funções, mas não estipulam uma porcentagem de mulheres na liderança. E deveriam fazer, pois, de acordo com a última pesquisa promovida pelo Peterson Institute for International Economics, empresas com pelo menos 30% de executivas têm 15% mais de lucro. Logo, a diversidade de gênero não é apenas positiva para estipular bons valores na cultura empresarial, é bom também para o “bolso” e o futuro da empresa.

3. Ser a única mulher na liderança da empresa: Já ouviu aquela frase: “juntas somos mais fortes”? É um fato quando se trata de ir contra uma cultura organizacional que promova uma liderança predominantemente masculina. Isso porque estamos na era das primeiras executivas brasileiras a ocuparem cargos de liderança em grandes companhias.

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4. Dividir/delegar as atividades de casa: De acordo com a última pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a jornada de trabalho doméstico das mulheres supera em 7,5 horas o realizado pelos homens. Este quadro pode reduzir se aplicarmos a igualdade de gênero dentro da própria casa. As responsabilidades do lar são da mulher e do homem por igual. Delegue, converse e equalize a quantidade de horas dedicadas à manutenção da sua residência. Isso ajudará a ter energia e dedicação no seu ambiente de trabalho.

5. Equilibrar a vida pessoal e profissional: Dosar as prioridades corporativas e pessoais é algo importante quando a mulher deseja sucesso profissional. Evidenciar para os parceiros, filhos e amigos a importância do trabalho para a plenitude é uma das lições. Ainda vivemos em uma sociedade em que o trabalho para o homem é algo orgânico. Já para nós, mulheres, temos que lutar por esse espaço. O diálogo e o equilíbrio são vitais nesse processo de nos posicionarmos.

6. Empresas que têm o discurso da diversidade, mas buscam os “iguais”: Como estamos em uma era que muito se discute sobre minorias, diversidade e igualdade, muitas empresas “adotaram” o discurso, mas não a prática. Por isso, vale a pesquisa da empresa, quem trabalha nela e se os seus valores vão ao encontro dos seus valores.

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7. A cobrança maior: As mulheres tendem a ser mais cobradas na entrega das suas atividades quando estão em cargo de liderança. Logo, não aceitar essa condição é o primeiro passo. Converse com os seus gestores, verifique se os seus pares tem o mesmo “peso” de responsabilidade e faça a divisão das suas tarefas e entrega. Não sofra cobranças que não sejam condizentes. Novamente: dialogue.

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