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Diéssy Fernandes: “Meu chão é cantar!”

Diéssica Fernandes ainda lembra do dia em que viu o mar pela primeira vez, aos 14 anos. Ao mirar o infinito e o mar cristalino da Praia do Rosa, no litoral catarinense, e ouvir a música à beira-mar, o encanto foi imediato. “Aquilo me tocou muito e me toca até hoje”. A experiência confirmou o que Diéssica já sabia do alto de seus 11 anos: ela queria ser cantora e exercer o ofício na praia.

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Com um controle remoto em mãos, que simulava ser um microfone, ela anunciava o seu destino. Criada pela mãe e com mais dois irmãos, Maicon e Lavinia, Diéssica cresceu em Santa Maria. Aos 12 anos, recebeu de presente de uma delegada o violão que a mãe não tinha condições de comprar.

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Nasce a artista

Aos 15 anos, Diéssica resolveu sair de casa. Fez as malas e foi morar na Praia do Rosa com o namorado, também músico. “Sonhava com o mar desde criança, mesmo sem conhecê-lo”. E foi quando nasceu a Diéssy Fernandes, apelido que ela recebeu na escola e virou nome artístico. Foram sete anos na Praia do Rosa, cantando e vivendo da música, até a chegada da pandemia e de uma gravidez, o que mudou os planos dela.

Com 25 anos, Diéssy tem influências do hip hop e mistura MPB e música latina, seus ritmos favoritos, com destaque para o canto em espanhol

Com receio de que os bares e as pousadas onde se apresentava fechassem, ela e o então companheiro foram embora para Rosário do Sul. Há um ano e meio, uma oportunidade de trabalho os atraiu para Santa Cruz do Sul. Hoje, apresenta-se com banda, solo e em dupla pelos bares e pubs da cidade. Vive da música. E garante: “Toco de tudo!”.

Tudo pela música

Com 25 anos, Diéssy tem influências do hip hop e mistura MPB e música latina, seus ritmos favoritos, com destaque para o canto em espanhol, que, segundo ela, é seu forte. As referências vão de Luedji Luna, Emicida e Perotá Chingó a Vanessa da Mata e Marisa Monte.

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Ela tem muitas composições próprias, mas nada gravado, por falta de recursos. Diéssy nunca teve aula de violão; aprendeu a tocar sozinha. “Toco por sobrevivência, mas meu chão é cantar”. Diéssy admite que já fez loucuras pela música. Uma delas foi morar em Buenos Aires por seis meses. Por lá, tocava na rua, no metrô e nos ônibus.

Planos para o futuro

Diéssy pretende voltar à Praia do Rosa, onde tudo começou. Única artista na família, ela realizou o sonho de levar a mãe para conhecer o mar. Na ocasião, Eliane também a ouviu cantar. “Quando ela me viu cantar, chorou”. E se “filho de peixe, peixinho é”, as primeiras tentativas de fala do filho de Diéssy foram “cantarolando”. E o violão que ela não pôde ganhar na infância foi dado ao pequeno Kael, de dois anos, pela mãe dela. Diéssy pretende terminar os estudos e cursar uma faculdade. Além disso, a meta é seguir em carreira solo.

Contato:

  • Acompanhe o trabalho da cantora no Instagram: @diessy_f

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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