Santa Cruz do Sul

Diego Maracci: uma vida dedicada às baquetas

O porto-alegrense Diego Maracci, 43 anos, residente em Vera Cruz mas cujos vínculos com Santa Cruz e a região já se estendem por cerca de três décadas, bem como de todos os seus familiares, quando jovem não cogitava fazer da música a sua área de atuação profissional, mas foi exatamente isso que aconteceu.

Ele nasceu no dia 26 de abril de 1980, filho do militar João Bosco Dilélio Maracci, natural de Bagé, e de Maria da Glória Dutra Maracci, por sua vez nascida em Bela Vista, no Mato Grosso do Sul. Ambas as famílias se dedicavam à carreira militar, e foi isso que aproximou seus pais, em Porto Alegre. Quando veio ao mundo, Diego já tinha o irmão Tiago, e depois ainda viria o Mateus.

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Por conta das funções militares do pai, a família fez périplo por diferentes regiões brasileiras. Moraram no Rio e depois se fixaram em Santa Cruz, entre 1984 e 1986, onde João Bosco veio atuar no então 8º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz), sendo que já tivera uma passagem pela cidade na década de 1970.

Diego nesse período frequentou o pré no Colégio Sagrado Coração de Jesus. Então voltaram a Porto Alegre, para, por fim, se transferirem para Coxim, no Mato Grosso do Sul. Foi ali que o pequeno Diego, já em idade de ir para a escola, viu despertar pela primeira vez a curiosidade em torno da atividade musical.

Na escola, presenciou uma fanfarra, e ficou curioso de saber como tocar o tarol, entre outros instrumentos. Lembrava até que seu avô, Antônio Dutra, e sua avó, Júlia, por parte de mãe, tocavam, ele violão e ela sanfona, mas nem seus pais e nem seus irmãos haviam demonstrado interesse por música. Quando seus avós, tanto por parte de pai quanto de mãe, se estabeleceram em Porto Alegre, na carreira militar, Antônio inclusive lhe deu o seu violão de presente.

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Foi quando do retorno da família a Santa Cruz, em 1993, e da fixação definitiva na cidade, que o gosto artístico aflorou de vez. Ele passou a estudar no Colégio São Luís, a partir da 7ª série, e soube das aulas de bateria ministradas pelo professor Astor Rocha. Virou aluno dele, e nunca mais parou de se aperfeiçoar.

Em 1997, com ajuda da mãe, adquiriu uma bateria, na Prisma, e assim pôde praticar com afinco, cinco horas por dia. E logo passou a integrar uma banda de escola, que resultaria na Doctor Fritz, que marcou época na região. Ao lado dele estavam Tonho Gomes, Henrique Eisenberger e Vinicius Borges.

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Concluído o Ensino Médio, ingressou no curso de Direito na Unisc, área de formação de sua mãe, e graduou-se em 2003. Mas nunca chegou a atuar profissionalmente nesse terreno. Nesse meio-tempo, a carreira artística impôs-se com toda a força. Em paralelo, tornou-se professor de bateria: até hoje concilia as apresentações com as aulas que ministra em seu estúdio, o Batera’sd School, primeiro no centro de Santa Cruz e hoje em sua casa, em Vera Cruz.

Após a dispersão da Doctor Fritz, incorporou-se à OneWay, a convite de Guido Knak, e então percorreram todo o Estado, animando concorridos bailes. Em 2006, outro convite: de Neuri Putzke, para que se tornasse baterista da N’Band, e a essa formação segue vinculado até a atualidade. Em paralelo, ainda se ligou à Ramal 314, dos irmãos Roberto e Ricardo Pohlmann, por volta de 2015, nesse caso em um trabalho autoral deles; e por fim, desde 2016, ao Projeto da Privilege Jazz, com André Dreher, Lucas Kist e Gustavo Sehnem.

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Ao lado desses colegas ainda integra a Santa Brass Band, e contribui com Dreher e Uli Assmann no Tributo a Elton John, entre outras ações culturais. Em outro projeto, colabora com os irmãos Pohlmann e os irmãos Gomes em palestra/show que percorre cidades da região.

Na vida pessoal, é pai de Bernardo Purper Maracci, de 11 anos, de seu primeiro casamento. Atualmente está casado com Elisangela Johann. Com apoio e parceria da Prisma, e também das baquetas Liverpool, hoje se dedica em tempo integral à música, seja em apresentações e shows, seja nas aulas, que também oferece em curso online na página diegomaraccibaterista.com.br.

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Cinco bateristas referenciais para Diego:

  • Kiko Freitas (brasileiro)
  • Serginho Herval (brasileiro)
  • Dave Weckl (americano)
  • Todd Sucherman (americano)
  • Steve Smith (americano)

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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