O técnico Diego Aguirre reconheceu a fragilidade da defesa do Internacional na bola aérea após o empate em 1 a 1 com o América-MG. O time mineiro marcou duas vezes em cruzamentos para a área: um gol foi validado e o outro anulado após revisão no VAR.
“Temos alguma dificuldade na bola aérea defensiva, e temos de melhorar isto trabalhando, sem muito tempo por conta da recuperação dos jogadores e mais partidas. São coisas que merecem ser vistas porque fazemos esforço para ganhar o jogo e tomamos gol de bola parada. Não podemos perder jogos por essa situação, é uma das coisas que precisamos continuar trabalhando”, admitiu o treinador.
O uruguaio prestou esclarecimento sobre a opção de poupar Edenilson e Yuri Alberto. “Faz parte do planejamento. Sabemos que as competições são muito exigentes. No caso de Yuri e Edenílson, a ideia foi cuidar um pouco eles para que jogassem no segundo tempo, foi o que aconteceu. Foi plano para proteger. Estávamos com muitos jogadores com lesões. Temos nove jogadores fora, no departamento médico. É um momento muito delicado para correr riscos desnecessários. São algumas decisões que não são fáceis de tomar”, explicou.
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O treinador também falou sobre a evolução da equipe para a sequência da temporada. Admite que não será tarefa fácil implementar as mudanças pretendidas, em meio a um calendário com jogos no meio e no final de semana. “Não é fácil. Há muitas coisas que fazer. E talvez não tenha o tempo e o espaço. Temos que ir jogo a jogo. Já começamos a trabalhar com um rival direto, que é o Palmeiras. Vamos tentar ganhar o jogo em casa. Tem muitas rodadas pela frente. Agora, temos uma sequência não somente o Palmeiras, mas quatro jogos com rivais diretos. Que têm os mesmos objetivos que a gente. Espero que tenha uma boa resposta e vamos continuar evoluindo”, ressaltou.
Aguirre revelou que prefere escalar a equipe com um centroavante, mas admitiu que Yuri Alberto e Thiago Galhardo poderão atuar juntos em determinados momentos. “Existe espaço para os dois juntos, mas gosto de jogar com apenas um centroavante. Vamos vendo jogo a jogo. Às vezes, como hoje que íamos perdendo o jogo precisando marcar, é uma alternativa válida, mas dificilmente começarei com os dois centroavantes que possuem características similares ou iguais. Mas ao longo do jogo pode acontecer”, apontou.
O goleiro Daniel levou uma bolada na cabeça em finalização de Kawê, aos 40 minutos do segundo tempo. Atendido em um hospital de Belo Horizonte, Daniel relatou tonturas e visão turva. Porém, nada de grave foi constatado. Como o Inter já havia feito todas as substituições, Edenilson vestiu as luvas e foi para o gol. “Uma situação atípica. No Gênoa, eu já tinha tido essa experiência. Mas lá, veio menos bola no gol do que hoje”, comentou. Em 2016, no Campeonato Italiano, o goleiro Matías Perín foi expulso e o volante acabou assumindo o posto, em partida contra o Palermo.
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Edenilson valorizou a entrega dos jogadores na partida. “Primeiro, parabenizar a equipe. Jogo difícil. A equipe do América veio com proposta de competir bastante. A gente acabou entrando um pouco desligado. O professor chamou atenção no intervalo, a gente voltou melhor. O professor tem passado para a gente sair com sensação de deixar tudo para conquistar esse ponto. Porque lá na frente vai ser importante”, comentou.
Com o resultado, o Inter chega a nove pontos na tabela e seguem em 13º no Campeonato Brasileiro. O Colorado volta a campo na próxima quarta-feira, às 19 horas, quando enfrenta o Palmeiras no Beira-Rio pela 8ª rodada do Brasileirão. Lucas Ribeiro recebeu o terceiro cartão amarelo e estará suspenso.
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