Se há assunto que (obrigatoriamente) nos ocupa a cada novo dia, esse é o de como vamos nos alimentar na próxima necessária refeição. Afinal, ao menos três vezes (sabe-se lá quantas para cada pessoa) por dia o nosso estômago dará sinal de sua existência, e o organismo pedirá reposição de energia. Nessas horas, as opções que teremos à nossa disposição são muitas, do mais simples ao mais complexo. E o mais curioso é que quanto mais estivermos em sintonia com a primeira dessas opções, mais saudável será nossa vida.

É isso, ao menos, o que nos lembra a nutricionista e escritora paulista Neide Rigo, em um livro que acaba de ser lançado pela editora Ubu. Comida comum já aponta, no próprio título, para a grande orientação da autora. Eleger sempre alimentos frescos, alimentos que tenham sido produzidos o mais próximo de nós (se possível e de preferência inclusive por nós próprios: afinal, o ser humano deveria ser capaz de se prover a si próprio, e de não depender o tempo todo de terceiros).

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Em 192 páginas, concede ao leitor aulas de sabedoria e de boa alimentação em crônicas leves, bem-humoradas, inspiradas, capazes de deixar a gente com… água na boca e sede de saber mais. Em síntese, o que Neide propõe, com seu livro disponível a R$ 59,90 (o preço de uma refeição em restaurantes médios), é uma reconexão do ser humano com o mundo que o cerca. E, de preferência, uma reconexão desconectada do mundo fake, esse que todos sabem bem qual é. A vida real está lá fora, e não é preciso wi-fi.

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