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Dica do Romar: um clássico de Frantz Fanon nos estudos culturais

Nos estudos culturais no Brasil e no mundo, é impossível que alguém ignore a importância da obra do psiquiatra e filósofo antilhano-francês Frantz Fanon (1925-1961). Ele nasceu na colônia francesa da Martinica, nas Antilhas, e é a partir de suas origens coloniais que passou a investigar o colonialismo, até o ponto em que se tornou um dos principais pensadores do pós-colonialismo. Um de seus livros mais citados é Pele negra, máscaras brancas, de 1952, e que, por ocasião da passagem dos 70 anos desde sua publicação original, hoje circula no Brasil em caprichosa edição da editora Ubu.

Mas é mesmo um texto posterior, lançado quase uma década mais tarde, Os condenados da terra, de 1961, que constitui sua obra-prima. No Brasil, esse volume era de tal forma manuseado que a edição dele se esgotou, e nessa condição estava há vários anos. Agora, a Zahar finalmente traz uma nova edição, com tradução de Ligia Fonseca Ferreira e Regina Salgado Campos, acrescida de prefácio assinado por ninguém menos do que o também filósofo francês Jean-Paul Sartre. Num tempo em que os temas associados a cor, racismo e colonialismo estão na ordem do dia (com justiça e razão), a obra macro de Fanon tende a ser de consulta obrigatória.

A editora colocou a nova edição de Os condenados da terra, com suas 400 páginas, a preço sugerido de R$ 59,90, em pré-venda, e o livro deve chegar às livrarias a partir de 28 de outubro. No ano passado, a mesma Zahar já havia lançado outro volume de Fanon, Por uma revolução africana: textos políticos.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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