O escritor porto-alegrense Paulo Scott, 55 anos, conseguiu aquilo que se pode denominar de grande façanha da literatura brasileira. Na quinta-feira, seu nome apareceu na lista de 13 livros selecionados no prestigioso Man Booker Prize International 2022. Trata-se do certame que, depois do Nobel, é o mais importante do mundo na publicação de livros.
Enquanto o Nobel contempla um escritor de qualquer nação ou língua, pelo conjunto de sua obra, o Man Booker Prize celebra obras publicadas em inglês. E em duas vertentes: uma, o prêmio original, é para livro editado originalmente em inglês em qualquer nação que tenha essa como uma língua oficial; outra, o International, contempla livro originalmente publicado em outra língua, mas traduzido para o inglês.
E na seleta lista dos semifinalistas em 2022 aparece Scott, pela tradução de seu romance Marrom e Amarelo, publicado no Brasil pela Alfaguara em 2019. Traduzida por Daniel Hahn, a obra, com o título de Phenotypes, saiu em inglês pela editora And Other Stories. Para se ter ideia, ao lado dele na lista estão concorrendo a Nobel Olga Tokarczuk e os sempre candidatos ao Nobel David Grossman, israelense, e Jon Fosse, norueguês. Não é pouca coisa.
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Os 13 livros foram selecionados entre 135 concorrentes; a lista curta, com cinco livros, será anunciada no dia 7 de abril. E o ganhador será revelado no dia 26 de maio, mas já se pode considerar a presença de Scott no grupo como um acontecimento para a literatura brasileira.
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