O universo cultural já vive a expectativa do anúncio de mais um ganhador do Nobel de Literatura, que terá o dom de eternizar a obra de mais um escritor, que terá seu nome inscrito no panteão da fama nas letras. O vencedor de 2021 deve ser divulgado na semana que vem pela Academia de Artes da Suécia. A cada ano, bancas de apostas tentam antecipar ou acertar o provável imortalizado.
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E uma das escritoras mais apontadas nos últimos anos justamente acaba de ter seu primeiro livro publicado no Brasil em setembro. É a russa Liudmila Ulítskaia, 78 anos, com mais de duas dezenas de romances e contos difundidas no mundo, e que, a exemplo de tantos outros mestres, era inédita em português por aqui. A editora 34 acaba de publicar Meninas, volume de contos lançado originalmente em 2002, em 168 páginas, com tradução de Irineu Franco Perpetuo (a R$ 49,00).
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Além dela, são cotadíssimos Jamaica Kincaid, de Antígua e Barbados; David Grossmann, de Israel; Margaret Atwood, do Canadá; Joyce Carlos Oates, dos Estados Unidos; Hilary Mantel, da Inglaterra; Ngugi wa Thiong, do Quênia; Mircea Cartarescu, da Romênia; Ismael Kadaré, da Albânia; Marilynne Robinson, dos Estados Unidos; Michel Houellebecq, da França; Peter Nadas, da Hungria; Maryse Condé, de Guadalupe; Haruki Murakami, do Japão; entre outros. Na verdade, há centenas de autores em atividade dignos de receber essa honraria, e, se algum dos acima não for o ganhador, sua obra é de tal forma referencial que, sejam Nobel ou não, todos merecem ser lidos.
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