Que as florestas do Brasil, nas mais diversas regiões nacionais, são únicas em diversidade perante o mundo, essa é uma informação já largamente aceita e reconhecida. Mas nunca se havia feito uma investigação panorâmica como a que o escritor paulista Zé Pedro de Oliveira Costa apresenta em Uma história das florestas brasileiras, obra que acaba de ser lançada pela Autêntica, com 320 páginas (a R$ 87,90) e inúmeras fotografias, ilustrações e gravuras, de diferentes autorias.
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Com a autoridade e com o conhecimento de quem por décadas atuou em ações, programas e organismos ambientais, nas esferas estadual e federal, Zé Pedro investiga desde os primórdios da formação das principais florestas nacionais até sua situação atual, marcada por ameaças de toda ordem à sua subsistência.
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A Mata Atlântica foi a primeira que, necessariamente, chamou a atenção dos portugueses desde a chegada, em 1500. Com a exuberância dos trópicos, hospedava flora e fauna únicas, além de alimentar os povos nativos. A ela se unia a Amazônia, como bioma único, mas da mesma forma a Caatinga, no Nordeste; o Cerrado, no Centro-Oeste; e o Pampa, no Sul, traziam, cada um a seu modo, contribuições regionais para a riqueza da diversidade brasileira.
Mais do que apenas contar essa história vegetal, que perpassa milênios, o que Zé Pedro formula é uma ode a essas florestas e uma contundente advertência quanto à sua urgente e inadiável preservação. Dessas florestas depende a sobrevivência da nossa própria espécie.
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