Se há tema que povoa o imaginário da humanidade é o da possibilidade de haver vida fora do planeta Terra; isto é, de que existam seres em outros lugares do universo. A ficção científica e as artes sempre trabalharam com essa hipótese, mas para a ciência ainda é uma incógnita. Ao menos para boa parcela dos especialistas. Só que já há quem admita com mais firmeza a possível existência de extraterrestres, e até a perspectiva de que já tenham estado por aqui.
Um desses cientistas é ninguém menos do que o israelense Avi Loeb, 59 anos, um dos maiores astrônomos da atualidade, catedrático de Harvard. Em obra que chega às livrarias no Brasil, Extraterrestre, pela Intrínseca (304 p., R$ 39,90), ele remete a uma situação ocorrida em outubro de 2017.
Na ocasião, cientistas de um dos maiores observatórios espaciais do mundo, construído no Havaí, detectaram algo transitando pelo sistema solar. Nenhuma hipótese levantada para explicar o fenômeno teve consenso. Batizado de Oumuamua, o objeto escapou a todas as classificações. E, embora a maioria dos astrônomos tenha optado por defini-lo como asteroide raríssimo, Loeb, com sua autoridade e experiência, cogita que talvez, sim, se tenha estado diante de uma tecnologia extraterrestre, tomando por base o comportamento absolutamente incomum e desconhecido dela. E, de certa forma, o que Loeb faz é nos convidar a prestar mais atenção ao céu, de dia ou de noite. Porque, afinal, se trata do universo, de cujo fim ou limite pouco ou nada se sabe.
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