Com problemas financeiros e de saúde, a rio-pardense Rejane Maristela Machado, de 49 anos, precisa de ajuda para custear um procedimento oftalmológico. Há cerca de dois meses, a mulher, que reside no Bairro Schulz, em Santa Cruz, foi diagnosticada com glaucoma secundário. A doença é consequência da diabetes, que não foi controlada a tempo e resultou em lesão no nervo óptico, responsável por levar ao cérebro os estímulos visuais captados pelos olhos. Ela teve o olho esquerdo totalmente afetado, enquanto o direito ficou mais de 50% comprometido.
Para reverter o quadro, foi solicitado um procedimento oftalmológico com sessões de fotocoagulação laser. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza este tratamento em Porto Alegre, mas a paciente deverá entrar na fila de espera. Como pode levar muito tempo, ela corre o risco de perder a visão do outro olho também. De acordo com Rejane, cada sessão custa em torno de R$ 500,00 e ela necessita de quatro. “Eu não sei mais o que fazer. Até pouco tempo, trabalhava como cuidadora de idosos em casa e também no hospital, mas de uma hora para outra perdi a visão de um olho – vejo somente vultos, e no outro, quase nada. Estou sem poder trabalhar.”
Além dos problemas de saúde, que a obrigam a tomar medicamentos de uso contínuo, no fim do mês de maio a casa alugada onde Rejane morava com o companheiro e o filho de 16 anos, na Rua Jornalista Roni Forster, foi destruída parcialmente por um incêndio. O proprietário permitiu que eles ficassem em uma peça nos fundos do pátio até que a casa seja reconstruída. Apesar da ajuda do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) com alimentos e outros itens, a família necessita ainda de roupeiro, sofá, estante e máquina de lavar, pois não dispõe de uma renda fixa. Qualquer ajuda em dinheiro para o tratamento oftalmológico de Rejane pode ser feita por depósito bancário para Selmarina Barcelos Barros no Banco do Brasil, agência 304/2, conta-poupança 6.628/1, variação 51. Informações pelo telefone (51) 99679 1001.
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