Uma pesquisa realizada pelas empresas DogHero (plataforma online que conecta quem tem pet a uma comunidade de anfitriões) e Petlove (site de produtos e serviços para pets) revelou que 54% dos entrevistados adotaram algum bichinho nos primeiros tempos de pandemia. O levantamento com abrangência nacional foi feito com 2.665 indivíduos.
O crescimento da presença de cães, gatos, aves e algumas espécies exóticas no cotidiano das famílias é explicado pelo maior tempo em casa, associado ao desejo de ter uma companhia. Entre os entrevistados, 19% nunca tiveram um pet antes, 50% já eram tutores e resolveram adotar mais e 31% já tiveram animais de estimação no decorrer da vida.
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Um dado interessante da pesquisa é que as ONGs, que estão cada vez mais em alta, estiveram na preferência dos novos tutores. Ao menos 31% disseram ter ido em busca de um animal nesse tipo de organização. Outros 43% resgataram bichos na rua e 32% acolheram um pet proveniente de outra família.
Por outro lado, um levantamento da Ampara Animal (Associação de Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados), feito em 92 abrigos de 12 estados, mostrou que o abandono de animais domésticos cresceu de 60% a 70% entre julho de 2020 e fevereiro de 2021 (em comparação com 2019).
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O fato é que manter um pet é um compromisso. Essa é a recomendação que deve ser lembrada sempre. Afinal, mais do que abrigo, é importante proporcionar cuidados que envolvam alimentação, higiene, vacinas, medicamentos e consultas com o veterinário. O segmento pet hoje é um dos que mais crescem no País para atender às mais diversas necessidades da bicharada.
Em meio a tudo isso, os médicos veterinários têm buscado cada vez mais especialização para proporcionar o melhor atendimento aos seus pacientes. Especialidades que, há até bem pouco tempo, estavam disponíveis somente para humanos, hoje já podem ser aplicadas no tratamento dos pets. Entre elas estão as cirurgias minimamente invasivas, os diagnósticos com recursos de imagem e os medicamentos manipulados de acordo com as necessidades do cão ou gato.
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“Hoje é o dia deles. Não só da ‘Nina’ ou do ‘Horácio, mas de todos os animais que dividem o planeta com a gente. E não tem como passar o dia de hoje sem lembrar da importância deles na trajetória humana, e também dos direitos adquiridos ao longo dos anos, com a evolução da nossa consciência.” É assim que a médica-veterinária Tamara Rocha de Moraes aponta a importância dos animais para a vida e progresso dos humanos.
Por mais que às vezes isso não seja percebido em meio à correria do cotidiano, ela recorda que a domesticação permitiu ao homem se estabelecer em locais fixos e abandonar as migrações, prosperando e construindo e civilizações. “Com Galileu, deixamos de ser o centro do universo. Com Darwin, passamos a olhar ao nosso redor. E com o amor dos nossos parceirinhos de quatro patas, passamos a percebê-los como seres que sentem dor, fome, medo, e com uma capacidade infinita de dar amor. Com as catástrofes naturais, aprendemos que o nosso mundo precisa ser cuidado. E com essa mudança de percepção, passamos a ver os animais com mais respeito e zelo”, salienta.
A constante discussão sobre o tema levou à Declaração Universal dos Direitos dos Animais, redigida pelo Belga Georges Heuse, a qual recebeu apoio de diversas entidades de proteção animal. Amplamente aprovada pela população, a proposta foi oficialmente apresentada em 1978 na Universidade de Bruxelas e, mais tarde, proclamada na Unesco. Sofreu várias mudanças ao longo dos anos, e hoje é usada como base para muitas leis ambientais e de direitos civis.
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O Dia Mundial dos Animais, celebrado nesta segunda-feira, 4 de outubro, tem objetivo de estimular a reflexão sobre a importância da preservação desses seres vivos, além de divulgar os seus direitos, presentes na Declaração Universal dos Direitos dos Animais. A escolha do 4 de outubro ocorreu em 1931, durante uma convenção de Ecologia na cidade de Florença, na Itália. Durante o evento, escolheu-se uma data que pudesse promover os princípios da Declaração Universal dos Direitos dos Animais. A data também celebra São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais e padroeiro da Ecologia.
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