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Dia do trabalho: aposentado vai empreender na área de serviços como “neto de aluguel”

Foto: Alencar da Rosa

Durante 27 anos, Luís Afonso Graeff trabalhou na Brigada Militar. O curso preparatório aconteceu em Montenegro. Já formado foi destacado para trabalhar em Estrela, de onde, pouco tempo depois, transferiu-se para Cachoeira do Sul, sua cidade natal. Em 2014, como os filhos estavam estudando e residindo em Santa Cruz do Sul, ele e a esposa perceberam que era hora de mudar de ares e fixaram residência perto deles.

Em Santa Cruz, o sargento Afonso, como sempre foi conhecido, trabalhou até 2019, quando chegou a aposentadoria. “Viemos pra cá para estar com eles, mas também porque já gostávamos muito da cidade. Nos adaptamos muito bem aqui. É um lugar de muitas oportunidades, de muita beleza e organização. É realmente muito bom morar e viver em Santa Cruz. Depois da aposentadoria foi natural permanecermos aqui”, comenta.

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Hoje, aos 55 anos, Afonso sente que é hora de se reinventar. De voltar a ativa. “Sou jovem ainda, quero me sentir útil. E, além disso, cabeça e corpo parados não é saudável pra ninguém.” Desde que começou a pensar em ter seu próprio negócio, várias ideias “pipocaram” em sua mente. Mas uma delas se sobressaiu: fazer um acompanhamento diferenciado para idosos. E o empreendimento está tomando forma.

Pouco conhecida em Santa Cruz do Sul, a proposta já é destaque em grandes centros. Em alguns lugares, recebe o carinhoso nome de “neto de aluguel”. Afonso explica que nem sempre as pessoas da família têm tempo disponível para atender seus entes queridos em algumas necessidades do dia a dia.

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“Muitas vezes eles precisam de alguém que os leve ao supermercado, ajudando nas compras e os levando de volta para casa. Que os acompanhe em consultas médicas, inclusive para escutar as explicações e recomendações dadas pelo médico para depois transmiti-las à família. Que os leve para uma caminhada, para fazer uma vacina, ir numa loja. Enfim, são diversas situações em que pode ser necessário e importante que eles tenham um acompanhamento seguro e de confiança”, justifica.

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A ideia para entrar nesse ramo começou a tomar corpo quando ele teve a sogra hospedada por um período em sua casa. Afonso percebeu de perto a importância desse acompanhamento. Além disso, a própria vivência dentro da Brigada Militar lhe mostrou isso. “Hoje o idoso está muito vulnerável a golpes. Ele sai na rua e pode ter algum malandro esperando para abordá-lo e tirar algum proveito”, avalia.

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Agora, o aposentado e futuro empresário sente-se pronto para esse próximo passo. “Minha experiência de vida me inspirou para isso. Estou entrando nesse negócio, porque quero uma nova ocupação pra mim, até mesmo como complementação de renda, mas principalmente porque sei dessa necessidade. E saber que posso ajudar, que posso dar a atenção que o idoso merece, justifica ainda mais a minha iniciativa. Tenho tempo disponível. Então, por que não aproveitá-lo fazendo algo bacana, bom para mim e para o próximo?”, conclui.

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