A profissão “psicólogo” foi regulamentada por lei, no Brasil, dia 27 de agosto de 1962. Desde lá, os campos de atuação têm sido ampliados e o preconceito da população em procurar um atendimento psicoterapêutico se reduziu. Atualmente, esses profissionais são capacitados para intervir em áreas como sistema educacional, psicologia organizacional e do trabalho, escuta clínica, com abordagem ética dos sintomas sociais, e escuta clínica do sujeito e seus conflitos psicossociais, processos comunitários e movimentos sociais.
Aquela ideia de uma pessoa com o caderninho de anotações, ao lado de um divã esperando o paciente, é imagem do passado. Atualmente, os psicólogos estão dentro dos gramados, somando à qualidade técnica e tática do atleta a estrutura necessária para as eventuais pressões, em grupos, intervenções de projetos, prevenção em escolas e comunidade, por exemplo na drogadição, violência, abuso e maus-tratos.
Por isso, explica a psicóloga, professora, supervisora de estágios e coordenadora do curso de Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Dulce Grasel Zacharias, o profissional deve estar habilitado a elaborar e executar políticas públicas em saúde, educação, assistência social, segurança, trabalho e outras áreas.
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A busca por esses profissionais, sobretudo com os desafios apresentados pela pandemia, fez com que se entendesse melhor o seu trabalho. “O preconceito em relação a fazer psicoterapia está se desconstruindo, pois ter a possibilidade de trabalhar suas emoções e conflitos é de grande valia para o sujeito”, afirma Dulce. Ela reforça que há diferentes fases e ciclos na vida em que a psicoterapia pode auxiliar na resolução de diferentes estressores que perpassam a história de cada pessoa.
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As diferentes áreas
Os profissionais formados em psicologia atuam em áreas como a psicopedagogia, a psicomotricidade, a neuropsicologia e a psicologia social. São pessoas que têm entre suas características ser um bom ouvinte, centrado, gostar de estudar, comunicar-se bem, ser ético, empático e despido de preconceitos.
Eles conseguirão atuar diante dos novos desafios, como é o caso da formação familiar. Dulce conta que, atualmente, são consideradas a família nuclear (pai, mãe e filhos – pais heterossexuais ou homoafetivos); extensa, integrada por membros que tenham quaisquer laços de parentesco; abrangente, que inclui os não parentes; monoparental, quando um dos pais assume o cuidado; e recasada, que provém de outros relacionamentos.
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