Pesquisas apontam que saúde, muito mais que genética, também é consequência das escolhas e hábitos de vida. Manter uma rotina saudável e com acompanhamentos preventivos é caminho para envelhecer com qualidade. Isso se aplica especialmente aos homens que, comprovadamente, não costumam dar tanta atenção à saúde e realizam menos consultas médicas.
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Os homens brasileiros vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres, conforme informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as causas de morte prematura estão a violência, os acidentes de trânsito e doenças cardiovasculares e infartos. Por causa disso, se faz necessária a adoção de práticas de conscientização. No Brasil, evidencia-se o Dia Nacional do Homem, em 15 de julho, como uma oportunidade para trazer o assunto à tona e tentar mudar essa realidade. Desde 1992, a data tem servido para que empresas, instituições e órgãos governamentais invistam em campanhas com esse intuito.
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Apesar de ter iniciado como uma brincadeira entre os membros da Ordem Nacional dos Escritores, esse dia tem se fixado como símbolo de reflexão sobre saúde e impulsionado ações que ampliam o acesso da comunidade masculina a atendimento médico, métodos diagnósticos e tratamento. Em 2009, por exemplo, o Ministério da Saúde implementou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Um dos principais objetivos é promover ações que contribuam para a compreensão da realidade singular masculina e propiciar um melhor acolhimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Nesse aspecto, a coordenação de Saúde do Homem, ligada ao órgão, observa a importância de conscientizar o sexo masculino sobre a importância do autocuidado. Na prática, conforme mencionado pelo órgão, é preciso quebrar o mito de que “homem é forte o tempo todo”. Afinal, muitas doenças podem ser evitadas, curadas ou controladas se prevenidas, diagnosticadas ou tratadas em tempo oportuno. Esse, inclusive, é um dos objetivos do Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos de Doenças (Promoprev), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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Por meio dessa iniciativa, as operadoras cadastram seus diversos projetos de promoção à saúde em linhas de atenção que incluem a Saúde do Homem. Aquelas que contam com programas aprovados pela ANS recebem incentivos regulatórios. Já os beneficiários de planos de saúde que participam das iniciativas podem receber premiação e bonificação.
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Outro dado importante são os 69 procedimentos ligados ao sistema genital e reprodutor masculino que constam no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS, que incluem, entre outros, exames de próstata, reparação plástica e colocação de prótese peniana semirrígida. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o câncer de próstata é a segunda maior causa de morte entre os homens e tem alto índice de cura, se diagnosticado precocemente.
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Além disso, com vistas a fortalecer a coordenação do cuidado, a ANS, através do Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde, incentiva as operadoras a implantar redes de atenção ou linhas de cuidados certificados por entidades que ela reconhece. Uma delas é a OncoRede, que estabelece atenção integral para o câncer de próstata.
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