O dia 13 de outubro é a data de celebração da profissão do Fisioterapeuta. O trabalho dos profissionais é vinculado à questão da reabilitação. A partir de equipamentos e novas técnicas, conseguem recuperar pessoas que tiveram os movimentos limitados em acidentes ou por sequelas de problemas cardiovasculares. Mas isso é só um pequeno exemplo, o que torna a profissão mais visível diante da sociedade. No dia a dia, vai muito além.
A coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Ângela Cristina Ferreira da Silva, e a subcoordenadora, Paula Bianchetti, destacam a forte atuação em outros níveis de saúde, como educação, promoção e prevenção em todas as faixas etárias. “Também traumatologia, ortopedia, neurologia, dermatofuncional, cardiovascular, respiratória, saúde pública, coletiva e mental, geriatria e gerontologia, reumatologia, órteses e próteses, pélvica (uroginecológica e obstétrica), pediatria, utilizando os diferentes recursos fisoterapêuticos que identificam a profissão: cinesioterapia, mecanoterapia, eletrotermofototerapia, aquática, terapia manual levando em conta as singularidades dos pacientes”, citam.
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Uma das áreas de destaque é a respiratória, que foi historicamente uma das primeiras a se organizar como especialidade. “Estas patologias, como a fibrose cística, são constantemente revisitadas e aprimorados os protocolos de tratamento”, frisam. Os profissionais buscam uma área com a qual mais se identificam, priorizando aquela especialidade, e isso é muito mais forte na parte respiratória. “Na graduação, os estudantes têm conhecimento sobre as alterações e os tratamentos dispensados na vida profissional. No entanto, em algumas áreas de atuação é necessário formação específica.”
A área de geriatria costuma demandar atenção, pois há imensa possibilidade de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, necessitando desse apoio estrutural, de autoestima, autonomia e segurança. “São fundamentais e passam a ser um dos focos dos fisioterapeutas, com a terapia ocupacional. Ao se unirem transformam a vida das pessoas, porque lhe proporcionam qualidade de vida, sem que percam sua identidade”, reforçam.
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Muito desse trabalho também é voltado para pessoas que tiveram AVC, resultando em danos motores, e ficam com o lado psicológico abalado por eventuais sequelas. “A psicologia é muito importante, por isso, ações e trabalhos conjuntos ou concomitantes reforçam o desenvolvimento de habilidades deficitárias e perdidas. Valorizamos de forma muito forte o trabalho em equipe multiprofissional e interprofissional”, enfatizam as professoras.
Também é intensificado o trabalho para evitar quedas, desequilíbrios, de forma a propiciar manutenção de força e flexibilidade para seguir a vida de maneira ativa e saudável.
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