Os estudantes de seis turmas de 3º ano da Escola Estadual de Ensino Médio Ernesto Alves de Oliveira protagonizaram, em junho, projeto que atraiu a atenção do público, o Acampamento Literário. Por iniciativa do professor de Língua Portuguesa Murilo Konzen, ergueram barracas com temas variados, como comédia, ficção, suspense e literatura infantojuvenil. Foi uma forma diferenciada de terem acesso e apreço pelas leituras obrigatórias, que costumam fazer parte das provas do vestibular.
A ideia, afirma Konzen, surgiu a partir de uma live de formação pedagógica promovida pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), dentro do curso Aprende Mais, que qualifica os professores para acelerarem a construção do conhecimento dos alunos, após o prejuízo durante a pandemia. “Idealizei, então, o projeto Doses Literárias, através de uma proposta que buscasse incentivar a leitura”, conta.
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Mais do que verificar os resultados em notas, a iniciativa teve cunho qualitativo. “Os alunos tiveram momentos nas aulas de Língua Portuguesa para falarem sobre os diferentes gêneros literários”, explica. Um período de aula por semana foi reservado para dedicação à leitura, formando esse saudável hábito.
E o resultado parece ter sido muito positivo. Os participantes relataram que atividades como essas motivam e desenvolvem a aprendizagem, muito além de quadro e caderno. Não é, no entanto, uma prática de todos os profissionais da educação. “Sabemos que muitos ainda utilizam os métodos mais tradicionais, e está tudo bem. Eu escolho ser um professor que faz pensar, que valoriza diferentes práticas e faz os alunos construírem conhecimentos dentro e fora da sala de aula”, destaca.
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Uma das alunas participantes do Acampamento Literário e de outras ações das Doses Literárias é Jeniffer Frantz. Ela reforça como lado positivo o fato de que incentiva a leitura entre os que tiveram oportunidade de fazer o projeto e aqueles que foram visitar. “Quando nós precisamos correr atrás do conteúdo, como nesse tipo de atividade, a facilidade de aprender é muito maior”, observa.
Na prática, ela e os colegas tiveram de elaborar um trabalho para incentivar crianças a procurarem livros que motivem a se colocar em primeiro lugar, a ter amor-próprio.
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O projeto começou em maio e segue durante todo o ano com diferentes atividades. Primeiro, foi confeccionado painel literário com a utilização de filtros de café. “Os alunos indicaram literaturas de suas preferências para incentivar os demais estudantes da escola a criarem o hábito de ler”, explica Konzen. A segunda proposta foi o horário de leitura semanal para a realização do Acampamento Literário. Em agosto houve o Café Literário, que trouxe a possibilidade de falar sobre as obras lidas durante esses últimos meses.
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