O Brasil tem como tradição ser um país produtivo no setor primário. Essa característica o coloca como um dos maiores exportadores das commodities mais procuradas da atualidade. Para manter esse bom desempenho e conseguir ainda maior produtividade, o meio rural brasileiro depende, e muito, do conhecimento de profissionais como os engenheiros agrônomos.
Não falta, no Brasil, terra apta a produzir. Com um pouco de atenção e investimento, até mesmo aquelas consideradas inaptas podem representar resultados positivos, quando a escolha do cultivar também ajuda. Mas como saber o que, onde e como plantar para conseguir maior rentabilidade, garantindo o sustento da família e a permanência das pessoas no meio rural?
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Qualificar o setor é fundamental e é nesse aspecto que o engenheiro agrônomo ganha ainda mais importância. É ele que cuida de tudo que diz respeito à produção agrícola e pecuária. A atuação é bastante ampla, envolvendo o antes, como o planejamento e execução de projetos de tecnologia e captação de recursos; e indo além, como o plantio e manejo; até a finalização com a colheita e abate e fiscalização de produtos para consumo local ou para exportação.
O engenheiro agrônomo usa conhecimentos de biologia, química, matemática e engenharia, além de fatores como solo e clima. Assim, consegue utilizar da melhor forma os recursos e potencializar a criação de rebanhos, criação de peixes, crustáceos, animais exóticos e plantações.
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As atribuições do profissional são a fiscalização da produção para o mercado internacional; garantia do cumprimento das normas de manuseio e higiene; a determinação de métodos ideais de adubação e recuperação do solo para plantio; indicação de produtos para controle de pragas; acompanhamento das principais técnicas para manutenção, alimentação, vacinação e abate de animais; e desenvolvimento de planos de prevenção de doenças de plantas e animais.
Também supervisiona a construção de instalações rurais com estrutura geral de projeto, irrigação, drenagem e nivelação do solo; faz controle de uso de sementes; explora mercados agrícolas; estabelece formas de conciliar plantio com a preservação do meio ambiente; pesquisa novas tecnologias e práticas para o setor; faz vistorias e perícias técnicas com emissão de laudos e pareceres; e estabelece a parceria com profissionais como zootécnicos, veterinários, gestores ambientais e fornecedores.
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Tradicionalmente, o engenheiro agrônomo trabalha no campo, visitando fazendas, abatedouros e empresas rurais, como as cooperativas. A mudança dos paradigmas na forma de atuar, no entanto, fazendo uso das tecnologias disponíveis, tornou possível atuar em casa ou de outra cidade, prestando assessoria remota. Isso dá mais dinamismo e possibilita maior aproveitamento do tempo, que deixa de ser desperdiçado com o deslocamento.
O dia do engenheiro agrônomo é comemorado em 12 de outubro. A data foi escolhida por ter marcado, via decreto, a regulamentação da profissão no Brasil. Isso ocorreu em 1933.
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