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Dia do Comerciante é comemorado neste sábado

Neste sábado, 16, em todo o Brasil, comemora-se o Dia do Comerciante. Instituída pela Lei 2.048, em 1953, a data foi escolhida em homenagem a José Maria Lisboa, o Visconde de Cairu, Patrono do Comércio, pela sua contribuição à abertura do comércio do Brasil com as nações amigas. Contudo, as ações do Visconde iniciaram-se muito antes dessa data criada em sua homenagem. Durante o século 19, Cairu já trabalhava em prol do comércio e dos comerciantes do Brasil. Não à toa, é considerado o Patrono do Comércio Brasileiro.

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O comércio é uma das práticas profissionais mais antigas do mundo. É quase impossível identificar, com precisão, o momento histórico em que se iniciou a atividade mercantil. Antes mesmo de existir uma moeda de valor, no caso o dinheiro, a prática de comercializar e os comerciantes já se faziam presentes no cotidiano dos seres humanos, quando trocavam “coisas” entre si. Entretanto, mesmo sendo a profissão de comerciante uma das mais antigas na história, ela não ficou paralisada no tempo. Pelo contrário, continua evoluindo e se adaptando às tendências na medida em que a humanidade também progride.
E, para marcar a data, a Gazeta do Sul entrevista o presidente do Sindilojas Vale do Rio Pardo, Mauro Spode.

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Entrevista – Mauro Spode, presidente do Sindilojas Vale do Rio Pardo

Gazeta – Qual o papel e importância do comerciante para a economia? Considerando os dados mais recentes da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS), o setor é uma das principais forças da economia das cidades. Em Santa Cruz do Sul, por exemplo, antes da pandemia, 8,9% dos empregos formais de nosso município tinham vínculo com o comércio. E veja que esse índice não considera supermercados, farmácias e revendas de veículos e autopeças. São lojas de roupas, eletrodomésticos, eletrônicos e tudo mais que nossa variada rede de varejo tem. Pensando assim, podemos considerar que o segmento é um dos grandes responsáveis pela oferta de vagas, mas sobretudo pela geração de impostos e movimentação da economia. Significa oportunidade de emprego para uma mão de obra cada vez mais qualificada. A grande maioria dos trabalhadores tem Ensino Médio concluído, e uma parcela bastante grande, em nível superior. Isso mostra também a qualidade do nosso comércio varejista, no que se refere ao atendimento ao cliente.

  • Como o senhor avalia a passagem do nosso comércio pelos dois anos de pandemia (2020/2021)?Foi um período difícil, assim como para todos os segmentos da economia. O fechamento temporário das lojas, com as restrições e a infinidade de decretos que toda semana eram atualizados, prejudicou tanto nas vendas quanto na organização dos comerciantes. Foi um período delicado, no qual algumas empresas não resistiram. Porém, fica como ensinamento estarmos abertos a novas possibilidades, como o atendimento híbrido e o uso das redes sociais e aplicativos de mensagens, como parceiros dos nossos negócios. O varejo de rua, ou seja, as lojas físicas, precisa estar cada vez mais conectado ao mundo virtual para melhorar a relação e a experiência do consumidor. Isso é fato e importante de ser destacado.
  • Estamos passando por um momento de recuperação? Acreditamos que sim. Os bons índices do ano e a reação das vendas, especialmente no Dia das Mães e Dia dos Namorados, datas que foram muito bem exploradas pelo varejo em Santa Cruz do Sul, revelam que o consumidor tem mais confiança e está comprando. No entanto, a inflação em alta e o grande volume de desempregados ainda geram problemas, especialmente na questão do crédito e da inadimplência. São reflexos da fragilidade da economia, que ainda devem nos acompanhar ao longo deste ano.
  • Quais as expectativas e perspectivas para este ano? Seguimos com a projeção de crescimento. O calendário do varejo conta com datas importantes como Dia dos Pais, logo mais em agosto, Dia das Crianças, em outubro, e o principal momento, que vem com o Natal. O Sindilojas-VRP atua para reforçar a importância da preparação do comerciante para esses períodos, viabilizando cursos, treinamentos e material didático com foco na alta performance de vendas e resultados. Estamos otimistas, os números de 2022 até aqui nos fazem fomentar esse sentimento.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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