Você conhece algum chocólatra? Ou você mesmo pode ser considerado um? Se sim, esta quinta-feira, 7, é o dia perfeito para essas pessoas comemorarem o Dia Mundial do Chocolate. Embora o alimento seja muitas vezes considerado um vilão das dietas, pode também ser um aliado da saúde. A nutricionista Fabiana Assmannn Poll, professora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), comenta que existem muitos benefícios no item, inclusive o de prevenir doenças.
“É um alimento que pode ser interessante para a saúde na medida em que escolhemos o tipo que vamos comer e a quantidade, porque se encontram flavonoides no cacau, que são antioxidantes. Eles previnem envelhecimento e doenças cardiovasculares e podem ajudar até no controle da pressão arterial e no funcionamento cerebral.”
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Quanto mais cacau o chocolate tiver, mais benefícios são oferecidos ao consumidor. “Fazer a escolha de um chocolate com mais cacau, iniciando com 40% ou 50%, para então tentar evoluir a uns 70%, é uma estratégia interessante para a saúde. Não tem contraindicação de usar. A tendência desses chocolates com mais cacau é terem menos açúcar e menos gordura”, explica a nutricionista.
E o chocolate branco, afinal? Segundo Fabiana, ele é feito com manteiga de cacau, não possuindo os benefícios da semente do cacau, tendo mais açúcar e gordura. “Temos que ter mais cuidado porque eles apresentam mais riscos à saúde”, observa.
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Fabiana destaca que os rótulos estão organizados sempre do ingrediente que tem mais ao que tem menos. “Quando vemos no rótulo de um chocolate que o primeiro ingrediente é açúcar, não é o ideal que seja o primeiro. Olhar os ingredientes é muito importante, nos direciona para a compra de um produto melhor”, diz a profissional.
Ela ressalta que nos rótulos é possível ver se há gordura vegetal hidrogenada, que é prejudicial à saúde e está muito relacionada com doenças cardiovasculares. Além disso, conforme Fabiana, a dose faz toda a diferença. “Não é preciso comer uma quantidade muito grande. O Ministério da Saúde recomenda 30 gramas por dia.” Pessoas que têm doenças como diabetes podem comer chocolate, desde que avaliem a quantidade de açúcar. “Em uma dose pequena, dá para compor um plano alimentar mesmo para o paciente que tem diabetes, tendo cuidado com o resto da alimentação também”, acrescenta a nutricionista.
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Há tempos o chocolate deixou de ser apenas uma opção de presente na Páscoa ou no Dia dos Namorados. Atualmente, barras decoradas e kits que harmonizam com vinho ou fazem conjunto com brinquedos, copos e canecas mostram a variedade do produto que, além de ser uma das sobremesas favoritas dos brasileiros, tornou-se uma alternativa para presentear em qualquer ocasião.
Além disso, tem para todos os gostos e necessidades. Graziela De Gasperi, empresária no ramo de chocolates, conta que a loja trabalha com uma linha funcional. “Temos uma linha sem adição de açúcar, uma sem lactose e uma 100% vegana.” Nesta época do ano, também são muito procurados produtos como chocolate quente e fondue, vendidos tanto para levar e preparar em casa quanto para consumir na hora.
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Para trabalhar no ramo, segundo Graziela, tem que gostar de chocolate. “Vale muito a pena. A gente costuma brincar que as pessoas nunca vêm aqui tristes. Elas sempre aparecem ou para presentear alguém ou porque estão alegres. E se não estão, ficam, porque o chocolate tem isso de deixar as pessoas mais contentes. Ele está sempre relacionado com uma coisa boa.”
O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de cacau e os principais estados produtores são a Bahia e o Pará. O alimento é uma importante fonte de renda para os agricultores familiares, pois dos mais de 70 mil produtores, a maioria (70%) está em pequenas propriedades, segundo o Ministério da Agricultura. Conforme pesquisa feita em 2020 pelo Instituto Kantar, o chocolate faz parte da lista de compras de 82,6% dos lares brasileiros.
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De acordo com pesquisa intitulada de “ConVid”, feita pela Fundação Oswaldo Cruz com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 63% dos adultos brasileiros entre 18 e 29 anos estão comprando mais chocolate desde o início do isolamento social. Em média, os brasileiros ingerem cerca de 2,5 quilos de chocolate anualmente, o que equivale a 16 barras do produto. A região do Brasil onde mais se come chocolate é o Sul (4,5 quilos por ano). Já o Nordeste é o local em que menos se consome a iguaria, sendo a ingestão média anual equivalente a 1,2 quilo.
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